Dois em cada três portugueses usam protecção solar

Segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 68,7% da população, ou seja, 4,6 milhões portugueses, usam protector solar, chapéu ou roupa especial quando está uma hora ou mais ao sol entre Junho e Setembro.

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Pedro Cunha

Mais de dois terços dos portugueses utilizam com frequência alguma protecção contra o sol, sobretudo as mulheres e quem vive na região do Alentejo, concluiu o Instituto Ricardo Jorge com base num inquérito nacional.

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Mais de dois terços dos portugueses utilizam com frequência alguma protecção contra o sol, sobretudo as mulheres e quem vive na região do Alentejo, concluiu o Instituto Ricardo Jorge com base num inquérito nacional.

Segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 68,7% da população, ou seja, 4,6 milhões portugueses, usam protector solar, chapéu ou roupa especial quando está uma hora ou mais ao sol entre Junho e Setembro.

Esta preocupação é tida sobretudo pelas mulheres, já que a protecção solar é feita por 75,3% da população feminina. Os homens, no entanto, não ficam muito atrás, com 61,3% (6 em cada 10) a terem esse cuidado.

Os dados são avançados com base no Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF) sobre protecção contra o sol, realizado à população residente em Portugal em 2015, com idades compreendidas entre os 25 e os 74 anos.

É na região do Alentejo que os portugueses têm mais cuidados: quase três em cada quatro usam protector nos meses de Verão. As ilhas e a região de Lisboa são os mais despreocupados com a questão, sendo que nos Açores apenas 52% das pessoas, em média, usam protecção.

Mais jovem mais preocupados

A precaução é, neste caso, uma característica mais comum nas gerações mais novas já que entre os 25 e os 44 anos a fatia de população que usa chapéu, roupa ou protector contra os malefícios do sol situa-se sempre acima dos 70%.

O inquérito nacional mostra ainda que a preocupação com o sol e a protecção é maior à medida que a escolaridade aumenta.

O Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico foi promovido e coordenado pelo Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge e foi desenvolvido em 2015 para recolha de informação epidemiológica sobre o estado, determinantes e cuidados de saúde da população portuguesa.