MP acusa "distribuidor grossista" de droga em Guimarães e mais cinco arguidos

Ministério Público diz que um dos arguidos funcionou, de Janeiro de 2015 a Outubro de 2017, como distribuidor grossista de heroína e cocaína, alimentando outros traficantes retalhistas.

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Quando foi detido, em Outubro de 2017, tinha consigo, numa residência em Guimarães, 1,3 quilos de heroína e 191 gramas de cocaína DR

O Ministério Público (MP) acusou de tráfico de estupefacientes seis indivíduos, entre os quais um "distribuidor grossista" que a partir de vários locais de Guimarães alimentava os "retalhistas", divulgou a Procuradoria-Geral Distrital do Porto (PGDP).

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O Ministério Público (MP) acusou de tráfico de estupefacientes seis indivíduos, entre os quais um "distribuidor grossista" que a partir de vários locais de Guimarães alimentava os "retalhistas", divulgou a Procuradoria-Geral Distrital do Porto (PGDP).

Em nota publicada no seu site, a PGDP refere que o MP considerou indiciado que um dos arguidos funcionou, de Janeiro de 2015 a Outubro de 2017, como distribuidor grossista de heroína e cocaína, alimentando outros traficantes retalhistas.

Quando foi detido, em Outubro de 2017, tinha consigo, numa residência em Guimarães, 1,3 quilos de heroína e 191 gramas de cocaína.

Segundo o MP, este arguido desenvolveria a sua actividade a partir de vários locais de armazenamento, preparação, dissimulação e corte no concelho de Guimarães e com a colaboração de uma mulher e um homem, também arguidos.

Dois outros arguidos são mais um homem e uma mulher que, durante o período em causa, foram "clientes" do "grossista", tendo-lhe comprado produto estupefaciente ao longo do período em questão.

Estes dois arguidos revenderiam "com lucro" a consumidores ou a outros pequenos traficantes, encontrando-se entre estes um arguido também acusado.

O arguido grossista e um outro tinham sido já condenados, por duas vezes, a penas de prisão efectiva, que cumpriram, pela prática de crime de tráfico de estupefacientes. Neste processo, foram, assim, acusados como reincidentes.

Um dos arguidos vai ainda responder por um crime de detenção de arma proibida.