Investimento despertou, exportações evitaram novos défices

Investimento cresceu ao ritmo mais forte desde 1998, no sinal mais claro de retoma deste indicador desde a crise. Ainda assim, ainda se encontra a um nível 25% inferior ao de 2008.

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Investimento em construção recuperou em 2017 NFS - Nuno Ferreira Santos

Para além de ter sido o ano de maior crescimento económico desde o início do século, 2017 teve mais uma característica que o distingue dos 25 anos anteriores: foi possível pôr o investimento a crescer a um ritmo elevado, sem que se gerasse um desequilíbrio significativo nas contas externas. Um sinal positivo para a sustentabilidade da retoma da economia portuguesa, mas que é moderado pelo facto de o investimento estar ainda apenas ao nível que se registava em 1995.

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Para além de ter sido o ano de maior crescimento económico desde o início do século, 2017 teve mais uma característica que o distingue dos 25 anos anteriores: foi possível pôr o investimento a crescer a um ritmo elevado, sem que se gerasse um desequilíbrio significativo nas contas externas. Um sinal positivo para a sustentabilidade da retoma da economia portuguesa, mas que é moderado pelo facto de o investimento estar ainda apenas ao nível que se registava em 1995.

Depois de, há duas semanas, ter anunciado que o PIB português tinha crescido 2,7% em 2017, o INE veio esta quarta-feira, não só confirmar este dado (o mais forte desde o ano 2000), como explicar pela primeira vez como é que esse crescimento foi conseguido.

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