PS pede apoio dos socialistas europeus a Mário Centeno

Ana Catarina Mendes pede que o apoio a Centeno seja o “reconhecimento” que os socialistas são uma alternativa. Partido Socialista Europeu está reunido este sábado em Lisboa.

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Ana Catarina Mendes e Achim Post, secretário-geral do Partido Socialista Europeu, no congresso LUSA/TIAGO PETINGA

Em frente a uma plateia de socialistas europeus, Ana Catarina Mendes, secretária-geral adjunta do PS, puxou pelo “mérito” da governação actual em Portugal para pedir o apoio do Partido Socialista Europeu (PES) à candidatura de Mário Centeno a presidente do Eurogrupo.

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Em frente a uma plateia de socialistas europeus, Ana Catarina Mendes, secretária-geral adjunta do PS, puxou pelo “mérito” da governação actual em Portugal para pedir o apoio do Partido Socialista Europeu (PES) à candidatura de Mário Centeno a presidente do Eurogrupo.

“Os apoios que Mário Centeno hoje reúne são um acto de reconhecimento do seu trabalho e de justiça para com a nossa estratégia; são a prova de que a Europa é mais forte quando aceita que há caminhos diferentes. Espero que o candidato socialista de uma aliança de governo de esquerda possa merecer o apoio de muitos de vós. Peço que este reconhecimento seja o reconhecimento de que os socialistas têm sempre uma agenda de coesão”, disse Ana Catarina Mendes este sábado, na abertura do Congresso dos socialistas europeus, no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, onde se começa a preparar as eleições europeias de 2019.

Para Ana Catarina Mendes, os apoios ao ministro das Finanças na sua caminhada para liderar o grupo informal de ministros da zona euro é o corolário do “reconhecimento” na Europa do “mérito” do trabalho que o Governo tem feito, mesmo depois de muitos serem “hostis e desconfiados” em relação ao caminho que António Costa estava a seguir em Portugal.

Neste discurso, a secretária-geral adjunta do PS, foi falando dos sucessos da alternativa socialista em Portugal e da vontade dos socialistas portugueses de influenciarem a Europa. “Responsabilidade é a palavra de ordem”, disse, numa tentativa de garantir aos parceiros do PES que apesar de o PS estar coligado com dois partidos mais à esquerda não abdica das regras europeias. “Aqui dissemos claramente que não podíamos prescindir do empenho na Europa e do respeito pelas regras ligadas à nossa pertença europeia. Aqui dissemos que não podíamos aceitar que elas fossem usadas para empobrecer o país, para destruir emprego, para aumentar a pobreza”, defendeu.

“Os socialistas e os outros partidos da esquerda construíram uma agenda comum de mudança que tem sido gerida com equilíbrio e responsabilidade”, garantiu.