Procuradora-geral da República promete investigação rápida a casos de violência em Lisboa e Coimbra

"Não pode haver qualquer tipo de complacência" para os actos de violência, diz Joana Marques Vidal.

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Joana Marques Vidal, Procuradora-geral da República LUSA/RICARDO GRAÇA

A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, defendeu nesta sexta-feira que "não pode haver qualquer tipo de complacência" para os actos de violência cometidos em Coimbra e junto à discoteca Urban Beach, em Lisboa, e prometeu uma investigação rápida.

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A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, defendeu nesta sexta-feira que "não pode haver qualquer tipo de complacência" para os actos de violência cometidos em Coimbra e junto à discoteca Urban Beach, em Lisboa, e prometeu uma investigação rápida.

"São casos preocupantes porque o grau de violência é elevado. Temos de estar atentos, não só para uma investigação rápida, mas também para accionarmos todos o meios de prevenção deste tipo de crimes", disse Joana Marques Vidal, à margem de um seminário promovido pela Eurojust em Lisboa.

A procuradora-geral da República sublinhou que para este tipo de violência "não pode existir qualquer tipo de complacência".

O episódio das agressões em Lisboa, que ocorreu na madrugada de quarta-feira, tornou-se público depois de ter começado a circular nas redes sociais um vídeo onde é possível ver alegados seguranças do clube nocturno Urban Beach a agredirem violentamente dois homens, que aparentemente estavam indefesos e não demonstravam qualquer resistência.

Entretanto, o Ministério da Administração Interna ordenou o encerramento do espaço, alegando não só o episódio de quarta-feira mas também as 38 queixas sobre a Urban Beach apresentadas à PSP desde o início do ano.

Na quarta-feira, em Coimbra, um homem de 57 anos e dois jovens de 24 anos foram agredidos com violência na rua por outros dois.

O Ministério Público já abriu um inquérito sobre as agressões, investigação que decorre em articulação com a PSP.