Uma centena de professores protesta em Matosinhos contra colocações

Professores aguardam chegada do primeiro-ministro, António Costa. Estão contra um concurso que consideram "injusto e ilegal"

Foto
Paulo Pimenta

Cerca de 100 professores dos quadros estão hoje concentrados em frente ao centro de congressos de Matosinhos à espera da chegada do primeiro-ministro, António Costa, para protestar contra um concurso que consideram "injusto e ilegal".

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Cerca de 100 professores dos quadros estão hoje concentrados em frente ao centro de congressos de Matosinhos à espera da chegada do primeiro-ministro, António Costa, para protestar contra um concurso que consideram "injusto e ilegal".

António Costa vai participar, enquanto secretário-geral do PS, numa iniciativa de campanha para as eleições autárquicas da candidata socialista à presidência da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro.

Segundo Manuela Almeida, professora do movimento de docentes Luta de Professores por um Concurso Mais Justo, o desenvolvimento do processo de colocação de professores "é fatídico", porque em democracia a lei permite que se alegue o interesse público e se mantenha "a injustiça e a ilegalidade do concurso de colocação de professores efectivos".

A professora afirmou que o objetivo hoje é conseguir falar com o primeiro-ministro para que seja possível que os professores que ficaram colocados a centenas de quilómetros de distância de casa "sejam recolocados no lugar onde deveriam estar este ano".

O movimento Luta de Professores por um Concurso Mais Justo, que congrega, segundo os próprios cerca de 3.000 docentes, e já entregou uma providência cautelar para protestar contra o concurso de mobilidade interna, que colocou docentes a centenas de quilómetros de casa.

Segundo Manuela Almeida, o Governo alegou interesse público para contestar esta providência cautelar.