Prisão domiciliária para madeireiro suspeito de atear fogo em Fafe

O suspeito de 52 anos afirma que o incêndio foi provocado "por descuido", com o recurso a um cigarro.

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ADRIANO MIRANDA/Arquivo

O Tribunal de Fafe aplicou prisão domiciliária, com vigilância electrónica, a um madeireiro suspeito de um crime de incêndio florestal, registado a 13 de Agosto numa freguesia de Fafe, informou esta quinta-feira fonte da Polícia Judiciária.

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O Tribunal de Fafe aplicou prisão domiciliária, com vigilância electrónica, a um madeireiro suspeito de um crime de incêndio florestal, registado a 13 de Agosto numa freguesia de Fafe, informou esta quinta-feira fonte da Polícia Judiciária.

Segundo a fonte, enquanto não estiverem reunidas as condições necessárias para a vigilância electrónica, o suspeito, de 52 anos, fica obrigado a apresentar-se duas vezes por dia no posto policial da sua área de residência.

Ainda de acordo com a mesma fonte, o suspeito alegou que o incêndio foi provocado por um cigarro, "por descuido". Alegou ainda que antes estivera numa festa e que "bebera uns copos".

Segundo a Polícia Judiciária (PJ), o incêndio consumiu uma área de 5000 metros quadrados de mato, eucaliptos, carvalhos e vegetação rasteira.

Em comunicado, a PJ acrescenta que, se não fosse a rápida intervenção dos bombeiros, o incêndio teria consumido uma maior área florestal e, eventualmente, habitações próximas. A detenção foi feita "com a colaboração" da GNR de Fafe.