Porto prefere Agência do Medicamento à Eurovisão

Rui Moreira diz preferir acolher iniciativas com impacto no futuro em vez de efémeras.

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Manuel Roberto

O presidente da Câmara do Porto não se mostrou interessado em entrar numa luta pela realização do festival da Eurovisão de 2018. Numa altura em que várias vozes se levantam a exigir um concurso público para a escolha da cidade e do espaço anfitrião do evento – num método seguido noutros países – o autarca do Porto disse apenas que, não havendo concurso, espera que a cidade que o venha a realizar pague o respectivo custo.

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O presidente da Câmara do Porto não se mostrou interessado em entrar numa luta pela realização do festival da Eurovisão de 2018. Numa altura em que várias vozes se levantam a exigir um concurso público para a escolha da cidade e do espaço anfitrião do evento – num método seguido noutros países – o autarca do Porto disse apenas que, não havendo concurso, espera que a cidade que o venha a realizar pague o respectivo custo.

Respondendo ao vereador Ricardo Almeida, do PSD, durante a reunião do executivo que decorreu esta terça-feira de manhã, Moreira revelou que o Porto está mais interessado na Agência Europeia do Medicamento que, com o Brexit, vai sair de Londres. “Isto sim, é algo com impacto no futuro, não é efémero”, notou, adiantando ter escrito ao primeiro-ministro demonstrando a António Costa o interesse da cidade em acolher, se possível, esta instituição europeia.