Costa lamenta “falhanços” nas previsões do Conselho de Finanças Públicas

Primeiro-ministro reage a entrevista de Teodora Cardoso ao PÚBLICO e à Renascença.

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António Costa inaugurou a nova esquadra da PSP de Vila Franca de Xira LUSA/ANTÓNIO COTRIM

António Costa acusou, esta quinta-feira, o Conselho de Finanças Públicas de tentar “diminuir” os resultados obtidos pelo Governo na redução do défice ao aludir a um “milagre” nas contas públicas de 2016.

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António Costa acusou, esta quinta-feira, o Conselho de Finanças Públicas de tentar “diminuir” os resultados obtidos pelo Governo na redução do défice ao aludir a um “milagre” nas contas públicas de 2016.

O primeiro-ministro comentou a posição do Conselho de Finanças Públicas no final da cerimónia de inauguração da nova esquadra da PSP de Vila Franca de Xira, considerando que “é preciso fazer um grande esforço para ter que invocar o nome de Deus e não reconhecer o que é simples de reconhecer, que é o monumental falhanço de todas as previsões do Conselho de Finanças Públicas ao longo do ano de 2016”.

Depois, perante a insistência dos jornalistas, António Costa observou que “o Governo não tem o dom de fazer milagres, o Governo faz o que lhe compete, que é governar. E governar gerindo o orçamento e alcançando os resultados que se propõe alcançar. O nosso ramo de actividade não é fazer previsões, o nosso objectivo é obter resultados”, vincou, reconhecendo que quem faz previsões “umas vezes acerta, outras vezes erra”, mas “não pode é diminuir os resultados dos outros à custa dos falhanços das suas previsões”.

O chefe do Governo não escondeu o seu desagrado com as afirmações do Conselho de Finanças Públicas, sublinhando, ainda, que “o Governo fez bem o seu trabalho, quem previu mal fez mal o seu trabalho”.