Portugal volta a ganhar prémio europeu para a promoção das empresas

Projecto PME Líder, do Iapmei, Associação Portuguesa de Bancos e Turismo de Portugal, foi distinguido este ano.

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Miguel Cruz, presidente do Iapmei Nuno Ferreira Santos

Portugal foi uma vez mais um dos vencedores dos Prémios Europeus para a Promoção de Empresas (EEPA, na sigla original). A distinção deste ano coube ao projecto PME Líder, promovido pelo Iapmei, a Associação Portuguesa de Bancos e o Turismo de Portugal, e que concede um selo de certificação a pequenas e médias empresas capazes de apresentar estratégias de crescimento baseadas no bom desempenho financeiro e com baixos níveis de risco. É a sexta vitória portuguesa em dez edições do concurso.

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Portugal foi uma vez mais um dos vencedores dos Prémios Europeus para a Promoção de Empresas (EEPA, na sigla original). A distinção deste ano coube ao projecto PME Líder, promovido pelo Iapmei, a Associação Portuguesa de Bancos e o Turismo de Portugal, e que concede um selo de certificação a pequenas e médias empresas capazes de apresentar estratégias de crescimento baseadas no bom desempenho financeiro e com baixos níveis de risco. É a sexta vitória portuguesa em dez edições do concurso.

O júri europeu, que reúne delegados da Comissão Europeia, das associações empresariais e da academia, destacou não apenas o modelo que reconhece a qualidade das empresas e lhes concede melhores condições de financiamento junto dos 11 bancos associados ao projecto, mas também o número de adesões à iniciativa – o universo de empresas distinguidas como PME Líder passou de 3000 em 2008 para 7300 em 2015. E, também, o impacto na criação de emprego das PME aderentes – 260 mil postos de trabalho.

A atribuição de prémios às propostas portuguesas começa a ser uma tradição dos EEPA. Este ano, a vitória da PME Líder aconteceu na categoria “Melhoria do Ambiente de Negócios”, mas no ano passado a Câmara de Lisboa ganhou o Grande Prémio, com o projecto Lisboa Empreende. Este ano o galardão máximo foi entregue ao município de Gotemburgo, na Suécia, pelo desenvolvimento de uma estratégia de empreendedorismo inclusivo que tem entre as suas componentes a formação de refugiados para lançarem os seus próprios negócios. Nos anos anteriores, tinham já sido premiados o Empresa na Hora (2006), os Douro Boys (2012), o Portuguese Shoes, The Sexiest Industry in Europe, da associação empresarial do calçado (2014) e o projecto AMS – Thinking Ahead, que envolvia a Aicep (2014).

Na edição deste ano, foram apresentadas 57 candidaturas às seis categorias do prémio. Para lá de Portugal e da Suécia, foram igualmente distinguidos projectos da França, do Reino Unido, da Finlândia, da Sérvia e da Holanda.  

O PÚBLICO viajou a convite da Comissão Europeia