É inevitável que as previsões feitas "noutra Europa" sejam revistas, diz Marcelo

Referendo britânico "abre nova situação económica", justifica o Presidente da República.

Foto
Marcelo Rebelo de Sousa Pedro Cunha

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou esta quarta-feira inevitável haver uma revisão das previsões económicas que foram feitas "noutra Europa", antes do referendo que ditou a saída do Reino Unido da União Europeia.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou esta quarta-feira inevitável haver uma revisão das previsões económicas que foram feitas "noutra Europa", antes do referendo que ditou a saída do Reino Unido da União Europeia.

À saída de uma iniciativa no Palácio da Ajuda, em Lisboa, questionado sobre uma eventual revisão das metas macroeconómicas do Governo em Outubro - matéria sobre a qual o primeiro-ministro e o minitro das Finanças revelaram perspectivas diferentes -, o chefe de Estado recordou que já tinha falado num ajustamento de previsões, mesmo antes do referendo britânico. "O que há de novidade é a votação no Reino Unido", disse. "Isto abre uma nova situação económica. E, portanto, as previsões que foram feitas noutra Europa, noutro mundo, noutra situação, naturalmente, irão sendo revistas. É inevitável que sejam revistas", acrescentou.