Um morto e sete feridos em acidente aéreo no Alentejo

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A queda de uma aeronave, na zona de Canhestros, em Ferreira do Alentejo, Beja, fez ontem um morto e sete feridos, um dos quais em estado grave. Dos oito passageiros da aeronave, sete são pára-quedistas, que terão saltado quando o acidente ocorreu. A única vítima mortal é o piloto, que não tinha pára-quedas.

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A queda de uma aeronave, na zona de Canhestros, em Ferreira do Alentejo, Beja, fez ontem um morto e sete feridos, um dos quais em estado grave. Dos oito passageiros da aeronave, sete são pára-quedistas, que terão saltado quando o acidente ocorreu. A única vítima mortal é o piloto, que não tinha pára-quedas.

O acidente ocorreu às 19h08, sobre a localidade de Figueira de Cavaleiros, no concelho de Ferreira do Alentejo. A aeronave acidentada era um Pilatus PC6 e, segundo alguns observadores em terra, o aparelho ter-se-á partido ainda no ar, uma hipótese que poderá explicar a dispersão dos fragmentos do avião por uma grande área.

Inicialmente, dois dos pára-quedistas foram dados como desaparecidos, o último dos quais foi encontrado cerca das 21h por um morador residente num monte próximo do local onde se registou o acidente. Estava em estado considerado grave. 

Informações prestadas ao CMTV por Mário Pardo, praticante de pára-quedismo, indicam que o avião sinistrado tinha sido sujeito a revisão há cerca de uma semana. “Não é a primeira vez que se partem componentes da estrutura deste tipo de aeronave”, salientou.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Ferreira do Alentejo, António Gomes, disse que a aeronave de uma escola de paraquedismo sediada em Figueira de Cavaleiros, onde existe um aeródromo civil, fazia um voo de treino de pára-quedistas quando se registou o acidente que levou à queda do aparelho.

António Gomes não confirmou, no entanto, a existência de uma explosão a bordo, mas também não adiantou pormenores sobre as causas. O bombeiro descreveu uma imagem de destruição com destroços do aparelho dispersos por uma extensa área, e acrescentou que uma das asas se encontrava em cima de um sobreiro, a pingar combustível. Os dois feridos graves foram transportados para o hospital de Beja. Três dos tripulantes que se salvaram disseram à Lusa que o avião começou a desfragmentar-se no ar, tendo outras pessoas em terra afirmado que saltaram pedaços do avião, no ar.
Na operação de salvamento, estiveram no terreno 16 viaturas terrestres, um helicóptero do INEM e 56 operacionais (Bombeiros, INEM e GNR).