Disney anuncia nova Mary Poppins e sequelas para O Livro da Selva e Maléfica

Apostas do estúdio para os próximos anos incluem remakes como o Dumbo de Tim Burton e novos capítulos de sucessos de bilheteira recentes.

Foto
Mary Poppins, o incontornável musical de 1964 com Julie Andrews, vai ter um remake

A Disney, que continua em alta com o sucesso dos seus projectos e franchises (como é o caso de Star Wars ou dos filmes Marvel), confirmou que vai haver um novo Mary Poppins e que deu luz verde às sequelas de O Livro da Selva e Maléfica, ambos êxitos de bilheteira. Além disso, vai fazer nove filmes de acção real com base no seu catálogo clássico de animação, entre os quais um spin-off de 101 Dálmatas com Emma Stone como Cruella.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A Disney, que continua em alta com o sucesso dos seus projectos e franchises (como é o caso de Star Wars ou dos filmes Marvel), confirmou que vai haver um novo Mary Poppins e que deu luz verde às sequelas de O Livro da Selva e Maléfica, ambos êxitos de bilheteira. Além disso, vai fazer nove filmes de acção real com base no seu catálogo clássico de animação, entre os quais um spin-off de 101 Dálmatas com Emma Stone como Cruella.

A lista avançada segunda-feira pelo estúdio de Mickey está recheada de nomes de primeira linha, mas também de títulos reconhecíveis – a aposta em sequelas, remakes ou franchises é uma das tendências mais duradouras da produção cinematográfica americana dos últimos anos, em busca de públicos guiados pela familiaridade, entre outros factores de escolha, para tentar fazer apostas seguras.

Uma versão de acção real de Dumbo vai ter como realizador Tim Burton, e sobre Maléfica 2 sabe-se que Angelina Jolie voltará para a sequela na pele da fada homónima. A história da Bela Adormecida, mas contada pela perspectiva da sua “vilã”, rendeu 671 milhões de euros e foi o quarto filme mais rentável e visto de 2014 em todo o mundo. As versões de live action de Alice no País das Maravilhas, também de Burton, a mais recente Cinderela e a Maléfica de Jolie renderam ao estúdio, em receitas brutas e no seu conjunto, 2,2 mil milhões de dólares.

Emily Blunt, que está nos cinemas como a rainha Freya em O Caçador e a Rainha de Gelo (também uma sequela para Branca de Neve e o Caçador), vai ser a nova Mary Poppins contracenando com Lin-Manuel Miranda num filme realizado por Rob Marshall (Chicago, Piratas das Caraíbas  Por Estranhas Marés ou Caminhos da Floresta). Nada se sabe ainda sobre o argumento nem a data de estreia do filme que retoma o clássico de 1964 mais de cinco décadas depois da estreia do musical com Julie Andrews e Dick Van Dyke.

Em comunicado, a Disney anunciou ainda que Jon Favreau vai voltar a O Livro da Selva, que se aproxima esta semana do meio milhão de euros em receitas mundiais com apenas dez dias de exibição, e detalhou mais sobre os seus futuros filmes de acção real com base nas histórias que animou no século XX  muitas das quais com base em contos de fadas tradicionais ou histórias infantis. É o caso de Peter Pan, que já foi filme e agora vai ter um remake na perspectiva da sua fada Sininho, aliás Reese Witherspoon como Tinker Bell, e de outros contos de fadas tornados acção real que os estúdios planeiam estrear em Dezembro de 2017, Abril de 2018 e Dezembro de 2018. Não se sabe que títulos estarão previstos para essas datas, mas o estúdio marcou já, desta maneira, o seu território.

A AFP nota que o comunicado da Disney, que toca em alguns títulos ou projectos já conhecidos mas pouco detalhados, nada diz sobre outros filmes que estarão na calha no estúdio, nomeadamente os spin-offs de Aladino, Genies e Mulan, bem como Pinóquio ou um possível remake do icónico Fantasia, para já conhecido como Night on Bald Mountain.