Pais de 200 alunos de Santa Comba Dão queixam-se de escola sem aquecimento

A denúncia partiu da Associação de Pais e Encarregados de Educação de Santa Comba Dão que considera que está a falta de aquecimento está prejudicar as condições de ensino.

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As escolas recusam perder verbas para o ensino superior Paulo Pimenta

Duzentos alunos que frequentam a Escola EB 2,3 de Santa Comba Dão encontram-se sem aquecimento há vários meses, denunciou esta quarta-feira a associação de pais e encarregados de educação deste estabelecimento de ensino. Em comunicado, o presidente da direcção da Associação de Pais e Encarregados de Educação de Santa Comba Dão, Luís Nunes, explicou que as salas de aula não têm aquecimento há vários meses, o que está "a prejudicar as condições de trabalho e de aprendizagem dos professores e dos cerca de 200 alunos que frequentam este estabelecimento de ensino".

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Duzentos alunos que frequentam a Escola EB 2,3 de Santa Comba Dão encontram-se sem aquecimento há vários meses, denunciou esta quarta-feira a associação de pais e encarregados de educação deste estabelecimento de ensino. Em comunicado, o presidente da direcção da Associação de Pais e Encarregados de Educação de Santa Comba Dão, Luís Nunes, explicou que as salas de aula não têm aquecimento há vários meses, o que está "a prejudicar as condições de trabalho e de aprendizagem dos professores e dos cerca de 200 alunos que frequentam este estabelecimento de ensino".

"O equipamento de aquecimento central - reparado sucessivamente ao longo dos últimos anos - avariou definitivamente em 2015, tendo sido identificado como um factor de risco para a segurança caso fosse activado. Esta situação arrasta-se há meses, sendo do conhecimento da DGeste [Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares] e do Ministério da Educação", acrescentou.

De acordo com o representante dos pais e encarregados de educação, o facto de este inverno estar a ser menos rigoroso tem permitido disfarçar esta situação. "Mas, as últimas semanas, marcadas por noites e manhãs geladas, deram origem a queixas sistemáticas das crianças. Nem soluções improvisadas pontualmente por alguns professores conseguem disfarçar o frio que impede os alunos até de escrever normalmente", sublinhou.

A Associação de Pais de Santa Comba Dão espera que "esta situação possa ser corrigida o mais rapidamente possível", deixando a garantia de que "não exclui quaisquer formas de protesto público", caso a situação se mantenha. A agência Lusa tentou contactar, por diversas vezes, a directora do Agrupamento de Escolas de Santa Comba Dão, Madalena Dinis, que se mostrou indisponível para prestar declarações.