Maria de Belém passou o dia entre uma feira e os estudantes universitários de Coimbra

Candidata à Presidência acusou a Segurança Social de fazer “cortes exagerados” nas pensões por incapacidade, dizendo que “havia ordens” para que esses cortes acontecessem

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Maria de Belém teve este sábado um dia de campanha preenchido. Começou na feira de Valongo, onde falou com comerciantes, e terminou em Coimbra num encontro com estudantes universitários. Em dois dias, a candidata andou na rua mostrando, assim, que não teme o contacto com as pessoas. Disse mesmo que o seu contacto “é natural” e reafirmou a importância da aproximação às pessoas de quem se candidata às eleições.

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Maria de Belém teve este sábado um dia de campanha preenchido. Começou na feira de Valongo, onde falou com comerciantes, e terminou em Coimbra num encontro com estudantes universitários. Em dois dias, a candidata andou na rua mostrando, assim, que não teme o contacto com as pessoas. Disse mesmo que o seu contacto “é natural” e reafirmou a importância da aproximação às pessoas de quem se candidata às eleições.

Ao longo da sua passagem por Valongo, ouviu relatos de gente que sofre. Uma mulher abordou a candidata para dar conta da indignação pelo facto de o seu filho de 42 anos, com uma doença incapacitante (esquizofrenia) ter ficado sem  pensão. Maria de Belém mostrou particular atenção a este caso e acusou a Segurança Social de “ter exagerado” na redução da atribuição de prestações e de pensões por incapacidade, declarando que havia ordens do Governo para que “essas prestações não fossem atribuídas”.

À hora do almoço a caravana segui para Fafe, onde inaugurou mais uma sede de campanha. Ali, o ex-presidente da câmara, José Ribeiro, dirigente nacional do PS, pediu a todos “um enorme empenho para levar Maria de Belém à segunda volta”. “Fafe tem razões para votar massivamente nela porque em momentos difíceis, em 1997 e nas últimas autárquicas, Maria de Belém esteve connosco”, justificou.

O ataque a Sampaio da Nóvoa e ao seu “tempo novo” fez-se no pavilhão da secundária local. A candidata nunca falou do seu adversário, mas eram para ele as palavras que proferiu. “Não sou uma malabarista das palavras, não sou uma misturadora e uma criadora de palavras bonitas. Sou cristã, como já várias vezes me afirmei, mas não aproveito uma entrevista para mostrar um terço nas mãos, porque para mim os terços não são amuletos, nem feitiçarias, nem instrumentos de sorte, são vivências nas quais se acredita ou não se acredita, que se praticam ou não se praticam", afirmou.

Laurentino Dias, director distrital de campanha preferiu Marcelo Rebelo de Sousa, dizendo que há um “Tino de Rans popular e um Tino de Rans erudito”.