Bley, Boulez, Bowie, génios que perdemos

No curtíssimo espaço de uma semana, morreram três nomes maiores da música (e da cultura) mundial: Paul Bley, Pierre Boulez e David Bowie. Bley, pianista e compositor, um dos grandes inovadores do jazz, aos 83 anos; Pierre Boulez, compositor e maestro, um dos nomes mais influentes da música erudita contemporânea, aos 90; e agora David Bowie, um dos maiores ícones da música popular, aos 69 anos, sem que nada fizesse antecipar a sua morte: acabara de fazer anos, lançara um novo disco, e ninguém na esfera pública sabia do cancro que o minava há meses. Nesse disco, ele dizia adeus de forma clara (gravou-o como testamento, sabemo-lo agora), mas as suas palavras devem ter sido tomadas como metáfora. Nesta tripla perda (por coincidência três “B”, no ano seguinte ao da morte do duplo “B” mais célebre do universo musical, B.B. King), ouçamos o riquíssimo legado destes três génios contemporâneos.

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No curtíssimo espaço de uma semana, morreram três nomes maiores da música (e da cultura) mundial: Paul Bley, Pierre Boulez e David Bowie. Bley, pianista e compositor, um dos grandes inovadores do jazz, aos 83 anos; Pierre Boulez, compositor e maestro, um dos nomes mais influentes da música erudita contemporânea, aos 90; e agora David Bowie, um dos maiores ícones da música popular, aos 69 anos, sem que nada fizesse antecipar a sua morte: acabara de fazer anos, lançara um novo disco, e ninguém na esfera pública sabia do cancro que o minava há meses. Nesse disco, ele dizia adeus de forma clara (gravou-o como testamento, sabemo-lo agora), mas as suas palavras devem ter sido tomadas como metáfora. Nesta tripla perda (por coincidência três “B”, no ano seguinte ao da morte do duplo “B” mais célebre do universo musical, B.B. King), ouçamos o riquíssimo legado destes três génios contemporâneos.