A arte de Gus Van Sant, um americano em Paris

A obra completa e os seus trabalhos de fotografia: Icons, a homenagem na Cinemateca Francesa.

Foto
Chama-se Icons a “exposição-acontecimento” com que a Cinemateca Francesa homenageia o realizador americano YVES HERMAN/ REUTERS

Chama-se Icons a “exposição-acontecimento” com que a Cinemateca Francesa homenageia a partir de 20 de Abril de 2016 o realizador americano Gus van Sant. Caso raro de um cineasta que navega com desenvoltura as fronteiras entre o mainstream de prestígio de Hollywood e a independência mais experimental, o realizador de Good Will Hunting (1997, Oscar de actor secundário para Robin Williams), Elephant (2003, Palma de Ouro de Cannes) e Milk (2008, Oscar de actor para Sean Penn) mantém igualmente uma carreira paralela como fotógrafo, artista plástico e autor de video-instalações. (Em 2011, a Gagosian Gallery de Los Angeles recebera uma exposição realizada em conjunto com James Franco, Unfinished, retrabalhando material registado em 1991 durante as rodagens de A Caminho do Idaho.)

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Chama-se Icons a “exposição-acontecimento” com que a Cinemateca Francesa homenageia a partir de 20 de Abril de 2016 o realizador americano Gus van Sant. Caso raro de um cineasta que navega com desenvoltura as fronteiras entre o mainstream de prestígio de Hollywood e a independência mais experimental, o realizador de Good Will Hunting (1997, Oscar de actor secundário para Robin Williams), Elephant (2003, Palma de Ouro de Cannes) e Milk (2008, Oscar de actor para Sean Penn) mantém igualmente uma carreira paralela como fotógrafo, artista plástico e autor de video-instalações. (Em 2011, a Gagosian Gallery de Los Angeles recebera uma exposição realizada em conjunto com James Franco, Unfinished, retrabalhando material registado em 1991 durante as rodagens de A Caminho do Idaho.)

A exposição comissariada por Mathieu Orléan estará patente nas instalações da Cinemateca Francesa até 31 de Julho; centra-se nos seus trabalhos de fotografia, com destaque para a série das Polaroids com que registava tanto sessões de casting como os actores consagrados que dirigiu e as montagens fotográficas que posteriormente realizou a partir delas, Cut-ups, e também nos desenhos e aguarelas que continua a produzir.

Será igualmente acompanhada por uma retrospectiva integral das suas realizações, de Mala Noche (1985) a The Sea of Trees (2015). Os pormenores estão no site oficial (www.cinematheque.fr).