Polícia espanhola detém grupo que fazia transporte ilegal de pessoas

Cidadãos chineses pagavam 20.000 euros para ir para Inglaterra, Irlanda, Canadá e Estados Unidos. Ao todo, 89 pessoas foram detidas.

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As pessoas esperavam em Espanha por documentos falsificados para voarem para o seu destino final David McNew/Getty Images/AFP

A rede, que era formada por cidadãos chineses e paquistaneses, tinha em Espanha um ponto de passagem. No Nordeste do país, as pessoas eram colocadas em apartamentos enquanto esperavam por documentos falsos para poderem viajar, avançam as autoridades espanholas.  

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A rede, que era formada por cidadãos chineses e paquistaneses, tinha em Espanha um ponto de passagem. No Nordeste do país, as pessoas eram colocadas em apartamentos enquanto esperavam por documentos falsos para poderem viajar, avançam as autoridades espanholas.  

Os contrabandistas exigiam 20.000 euros por pessoa. Metade do dinheiro era pedido no país de origem e a outra metade era paga quando as pessoas chegavam ao destino, de acordo com o ministério. Se o segundo pagamento não fosse feito, os documentos para viajar eram retidos e, em muitos casos, familiares eram ameaçados.

Quatro das pessoas que foram detidas são acusadas de pertencer a uma organização criminal, de falsificarem documentos e de crimes contra cidadãos estrangeiros, enquanto outras 85 são acusadas de falsificação de documentos e crime contra cidadãos estrangeiros, segundo o ministério.

A investigação começou após serem detidas várias pessoas nos aeroportos de Espanha por terem passaportes falsos de países como a Coreia do Sul, Japão, Malásia e Portugal.