Escritora bielorrussa é a favorita ao Nobel da Literatura

A Academia Sueca vai escolher esta quinta-feira o Prémio Nobel da Literatura de 2015. A bielorrussa Svetlana Alexievich é a favorita das casas de apostas.

Foto
Patrick Modiano, Prémio Nobel da Literatura 2014 AFP PHOTO / THOMAS SAMSON

Dos 259 candidatos propostos, o comité do prémio, composto por escritores e académicos, seleccionou e nomeou 159. O eleito será aquele que receber o maior número de votos entre os 18 membros da Academia sueca. Como explica Peter Englund, secretário permanente da Academia Sueca, no site do prémio, não é difícil encontrar bons candidatos: “Há muitos: o mundo é tão grande... A parte difícil é seleccionar quem será premiado”.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Dos 259 candidatos propostos, o comité do prémio, composto por escritores e académicos, seleccionou e nomeou 159. O eleito será aquele que receber o maior número de votos entre os 18 membros da Academia sueca. Como explica Peter Englund, secretário permanente da Academia Sueca, no site do prémio, não é difícil encontrar bons candidatos: “Há muitos: o mundo é tão grande... A parte difícil é seleccionar quem será premiado”.

Entre tantos candidatos, prever aquele que melhor terá satisfeito o desejo do criador do prémio, Alfred Nobel, produzindo “a mais notável obra numa direcção ideal” (“the most outstanding work in an ideal direction”), adivinha-se um processo complexo.

Mas como é habitual todos os anos, as apostas disparam e conhecidas casas de apostas, como a Ladbrokes e a Paddy Power, apontam os favoritos. A jornalista bielorussa Svetlana Alexievich, nascida em 1948 – está publicada em Portugal com a chancela da Porto Editora –, domina as apostas, mas há outros nomes sonantes (e mais recorrentes) na corrida para suceder ao francês Patrick Modiano, vencedor do ano passado, como o japonês Haruki Murakami ou os americanos Philip Roth e Joyce Carol Oates.