Rolling Stones estarão a preparar concerto em Cuba

A mítica banda de rock poderá actuar pela primeira vez na ilha de Fidel Castro em Março de 2016. Para já não há confirmações.

Foto
Mick Jagger num concerto em Londres, em 2012 AFP

Durante o fim-de-semana, o cantor de 72 anos assistiu ao concerto de timba, género musical próximo da salsa, da banda Bamboleo num clube de Havana, segundo jornalistas da AFP.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Durante o fim-de-semana, o cantor de 72 anos assistiu ao concerto de timba, género musical próximo da salsa, da banda Bamboleo num clube de Havana, segundo jornalistas da AFP.

Diz o diário Granma, órgão oficial do Partido Comunista Cubano, que Mick Jagger também passeou pelas ruas do centro histórico no sábado, na companhia do filho, provocando grande agitação entre numerosos turistas e outros transeuntes.

Ainda segundo este jornal, a “viagem privada” do vocalista poderá estar ligada à preparação “do concerto que os Rolling Stones planeiam dar” na ilha comunista no âmbito da sua digressão na América Latina, prevista para o começo de 2016.

Contactados pela AFP, os colaboradores do cantor não avançaram quaisquer detalhes sobre a duração ou o programa da visita a Cuba.

Recentemente, durante a promoção do seu último álbum a solo, Keith Richards, o guitarrista da lendária banda de rock, confirmou que os Stones têm a intenção de fazer uma paragem na ilha na próxima digressão.

Segundo vários jornais, este concerto poderá vir a acontecer em Março, no Estádio Latino-Americano de Havana, templo do basebol cubano.

O baixista dos Rolling Stones, Darryl Jones, esteve já em Havana em Fevereiro, para um concerto com o seu grupo The Dead Daisies.

Com a revolução castrista de 1959, a música rock, considerada uma arma do imperialismo norte-americano, foi proibida em Cuba durante longos anos até que, na última década, se foi instalando progressivamente, mesmo nos meios de comunicação afectos ao Estado.