A notícia é a derrota do PS

Perdeu apesar de ter pela frente dois partidos que protagonizaram a maior dose de austeridade de que há memória nos 40 anos de democracia portuguesa. Convenhamos que é obra. Apesar do discurso à esquerda, Costa não conseguiu convencer os eleitores do Bloco e do PCP de que o PS seria a força capaz de defender os seus interesses, reforçando o peso destes partidos no futuro Parlamento. A confirmarem-se as sondagens, os números indicam que os socialistas também deixaram escapar o centro político, esse lugar mítico cuja conquista supostamente dita os vencedores. 

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Perdeu apesar de ter pela frente dois partidos que protagonizaram a maior dose de austeridade de que há memória nos 40 anos de democracia portuguesa. Convenhamos que é obra. Apesar do discurso à esquerda, Costa não conseguiu convencer os eleitores do Bloco e do PCP de que o PS seria a força capaz de defender os seus interesses, reforçando o peso destes partidos no futuro Parlamento. A confirmarem-se as sondagens, os números indicam que os socialistas também deixaram escapar o centro político, esse lugar mítico cuja conquista supostamente dita os vencedores. 

Como a campanha eleitoral demonstrou, o Bloco de Esquerda já é a surpresa da noite, vencendo em todas as frentes. Não só pode ultrapassar, pela primeira vez, o PCP em termos de mandatos, como está à beira de obter o seu melhor resultado de sempre. 

A eleição de deputados de partidos até agora não representados na Assembleia da República pode vir a ser uma boa surpresa da noite e sinal de que os portugueses estão atentos a novas propostas e a novos protagonistas políticos.