Incidentes entre taxistas e apoiantes da coligação PSD/CDS-PP

Problemas ocorreram esta sexta-feira durante o comício de encerramento da campanha da coligação, em Lisboa.

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Polícia acabou por não intervir porque os ânimos acalmaram. Ricardo Silva

Centenas de táxis, que saíram em marcha lenta do Aeroporto de Lisboa, estacionaram no Martim Moniz, para se concentrarem na baixa lisboeta em protesto contra a empresa de transportes que utiliza a aplicação Uber.

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Centenas de táxis, que saíram em marcha lenta do Aeroporto de Lisboa, estacionaram no Martim Moniz, para se concentrarem na baixa lisboeta em protesto contra a empresa de transportes que utiliza a aplicação Uber.

Apesar do cordão policial, os taxistas conseguiram chegar à Praça da Figueira, onde houve troca de palavras, empurrões e agressões, entre alguns destes profissionais e apoiantes da coligação Portugal à Frente (PaF).

Não foi necessária a intervenção da polícia, já que os ânimos acabaram por ficar mais calmos.

No momento em que foram anunciados os nomes de Pedro Passos Coelho e de Paulo Portas, os taxistas assobiaram.

Uma delegação da Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), liderada pelo seu presidente, Florêncio de Almeida, tinha a indicação de que iria ser recebida esta sexta-feira pelo primeiro-ministro.

Contudo, Vítor Carvalhal, dirigente da ANTRAL, disse à agência Lusa que foram informados pelo director de campanha da PaF de que não havia condições para que Passos Coelhos os recebesse esta sexta-feira, assumindo este o compromisso de receber a delegação da ANTRAL "na próxima semana".

A concentração desta sexta-feira dos taxistas marca o final de uma semana de acções espontâneas para lembrar à ministra da Justiça que prometeu fazer cumprir a legislação que obriga a ter licenças para transportar passageiros, segundo a ANTRAL.