Depois do incêndio de 7 de Setembro, a Câmara de Arouca fechou os passadiços – embora continue a receber visitantes que passeiam por sua conta e risco -, avaliou os estragos, fez um cálculo de cerca de 130 mil euros de prejuízos, e decidiu que era necessário regular entradas, dada a afluência de visitantes que superou as melhores expectativas – houve dias com mais de 8000 visitantes nos passadiços. Por isso, as visitas serão cobradas e a entrada deverá custar um euro. De fora desta cobrança ficam todos os arouquenses e crianças com menos de 10 ou 12 anos. Os valores estão pensados, mas falta a aprovação formal dos eleitos locais que, segundo Artur Neves, presidente da Câmara, está para breve. “Acredito que os momentos negativos provocados pelo incêndio se vão transformar em momentos positivos”, comenta o autarca. Até porque nem a amputação provocada pelo incêndio afugentou as visitas. “Sente-se a contínua curiosidade, uma curiosidade permanente de voltar ou de visitar os passadiços pela primeira vez”, acrescenta.

Depois do incêndio de 7 de Setembro, a Câmara de Arouca fechou os passadiços – embora continue a receber visitantes que passeiam por sua conta e risco -, avaliou os estragos, fez um cálculo de cerca de 130 mil euros de prejuízos, e decidiu que era necessário regular entradas, dada a afluência de visitantes que superou as melhores expectativas – houve dias com mais de 8000 visitantes nos passadiços. Por isso, as visitas serão cobradas e a entrada deverá custar um euro. De fora desta cobrança ficam todos os arouquenses e crianças com menos de 10 ou 12 anos. Os valores estão pensados, mas falta a aprovação formal dos eleitos locais que, segundo Artur Neves, presidente da Câmara, está para breve. “Acredito que os momentos negativos provocados pelo incêndio se vão transformar em momentos positivos”, comenta o autarca. Até porque nem a amputação provocada pelo incêndio afugentou as visitas. “Sente-se a contínua curiosidade, uma curiosidade permanente de voltar ou de visitar os passadiços pela primeira vez”, acrescenta.

As regras alteram-se e os procedimentos para que isso aconteça estão a ser tratados. As visitas passam então a ser pagas e as receitas já têm destino. Serão usadas para pagar ao pessoal que controlará as entradas e aplicadas na manutenção dos passadiços que, nas contas já feitas, ficará por cerca de 30 mil euros por ano.

A data para a reabertura não está marcada. Artur Neves gostaria de tirar as fitas de interdição em Dezembro, ainda antes do Natal, mas há imponderáveis detectados que podem atirar a reabertura para o início do próximo ano. Um deles é a recuperação dos 600 metros de passadiços de madeira que foram engolidos pelas chamas. A empresa que construiu a obra, que conhece os cantos à casa, foi contactada para assumir os trabalhos. Se o preço estabelecido se mantiver, avança-se com a empreitada por ajuste directo. Se não houver acordo, a autarquia seguirá por outra via na próxima semana. “Temos tudo preparado para consultar o mercado”, diz Artur Neves. Essa consulta terá de ser feita a três empresas.

Outro imponderável é o comportamento da vegetação afectada pelo incêndio. “Estamos atentos à estabilidade do coberto vegetal da encosta, há muitas pedras soltas. É preciso acompanhar o desenvolvimento do coberto que agora está a renascer”. Por agora Artur Neves não tem data para avançar, mas de uma coisa tem certeza. “Reabriremos os passadiços com todo o cuidado e condições e o máximo de segurança”, refere.

As visitas dos passadiços que abriram em Junho terão, portanto, novos procedimentos. Os interessados inscrevem-se na plataforma online, fazem o pagamento e imprimem o código ou recebem-no no telemóvel que será validado nos pontos de entrada. Dada a afluência de visitantes, a autarquia quer estabelecer um máximo de pessoas. Desta forma, os passadiços do Paiva não deverão receber mais de 3500 pessoas por dia. “O número de referência, para já, é esse”, refere o autarca, sustentando que os valores ainda carecem de aprovação.