Chelsea demasiado mole para o FC Porto

Portistas triunfam sobre os londrinos por 2-1 na segunda jornada da Liga dos Campeões. Mourinho continua sem ganhar no Dragão como visitante.

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Frente ao favorito do grupo, Lopetegui armou uma equipa feita para resistir, com um meio-campo reforçado (Danilo, Imbula, André e Neves), mais um central (Indi) a fazer de defesa esquerdo. Jogadores marcadamente ofensivos, apenas Brahimi num dos flancos e Aboubakar como homem mais adiantado. André André estaria encarregue do outro flanco. Já o Chelsea, apresentou-se com mais poder de fogo, com Willian, Ramires, Fàbregas, Pedro Rodriguez e Diego Costa.

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Frente ao favorito do grupo, Lopetegui armou uma equipa feita para resistir, com um meio-campo reforçado (Danilo, Imbula, André e Neves), mais um central (Indi) a fazer de defesa esquerdo. Jogadores marcadamente ofensivos, apenas Brahimi num dos flancos e Aboubakar como homem mais adiantado. André André estaria encarregue do outro flanco. Já o Chelsea, apresentou-se com mais poder de fogo, com Willian, Ramires, Fàbregas, Pedro Rodriguez e Diego Costa.

As primeiras impressões pareciam dar razão ao plano de Mourinho. O meio-campo reforçado do FC Porto não conseguia conter as investidas rápidas dos londrinos e, entre várias meias-oportunidades, o Chelsea teve duas verdadeiras situações de golo, mas Casillas, a fazer o seu 152.º jogo na Champions (um recorde), opôs-se bem a remates de dois adversários de outros tempos. Primeiro, aos 6’, Fàbregas faz o antigo guarda-redes do Real Madrid brilhar após jogada de Diego Costa. Depois, aos 13’, Pedro Rodriguez, em jogada de contra-ataque surgiu na frente de Casillas, mas também não o conseguiu bater.

O Chelsea foi dono do jogo mais ou menos durante metade da primeira parte. Depois, a história foi outra. Quando Brahimi começou a libertar-se, quando os muitos médios portistas deixaram de pisar os calcanhares uns dos outros, também quando a equipa de Mourinho achava estar tão tranquila no jogo que parecia dar a vitória por adquirida. Mas o momento de viragem foi mesmo o primeiro golo aos 39’. Brahimi fez o que quis na área londrina, colocou à prova os reflexos de Begovic e o guardião bósnio defendeu para a frente. Na recarga, André André fez o 1-0, novamente decisivo depois de ter marcado o golo do triunfo frente ao Benfica.

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A reacção do Chelsea surgiu em cima do intervalo. Livre directo cobrado por William, a bola ultrapassa uma barreira mal formada e bate Casillas, que nem se mexeu para tentar deter o remate do brasileiro. A segunda parte abriu praticamente com o golo do FC Porto. Aos 52’, Brahimi ganha um canto, Rúben Neves coloca a bola na área e Maicon faz o 2-1 de cabeça, antecipando-se à marcação de Ramires. Pouco depois, Diego Costa ainda mandou uma bola à trave, mas isto foi o melhor que o Chelsea conseguiu na segunda parte.

O que aconteceu no resto do jogo não se pode classificar propriamente de resistência portista com dentes cerrados, antes controlo de uma equipa que sabia o que estava a fazer, e com uma oportunidade soberana de fazer mais um golo no cabeceamento de Danilo que foi ao poste. Os londrinos terão alguma razão de queixa com um penálti que ficou por marcar por braço na bola de Marcano perto do final do jogo e, se esse lance tivesse dado golo, daria alguma sensação de injustiça. E Mourinho, com esta derrota (a quinta da época), continua sem vencer no Dragão como visitante.