Independente PIAS compra a editora Harmonia Mundi

Fundada em 1958, a editora francesa especializada em música clássica passa a estar incluída no catálogo de uma das mais importantes companhias discográficas europeias.

Foto
Eva Coutaz e Kenny Gates dr

O anúncio da aquisição foi feito esta terça-feira e a transição será oficial a partir de 1 de Outubro. Contando no seu catálogo com os selos Discograph, Le Chant Du Monde, Jazz Village e World Village, e com figuras como o maestro René Jacobs ou o contratenor Dominique Visse, a Harmonia Mundi manterá a seu cargo a edição livreira e a venda a retalho.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O anúncio da aquisição foi feito esta terça-feira e a transição será oficial a partir de 1 de Outubro. Contando no seu catálogo com os selos Discograph, Le Chant Du Monde, Jazz Village e World Village, e com figuras como o maestro René Jacobs ou o contratenor Dominique Visse, a Harmonia Mundi manterá a seu cargo a edição livreira e a venda a retalho.

Eva Coutaz, que terá um lugar de consultora na administração assegurada pela PIAS, declarou em comunicado que a editora é a “casa certa para o [nosso] legado”. "A Harmonia Mundi está em boas mãos, e estamos confiantes que temos um futuro entusiasmante perante nós”, acrescentou.

Kenny Gates, co-fundador da PIAS, defendeu por seu lado ter na Harmonia Mundi o “complemento perfeito” para a sua editora. “Não canibaliza nada do nosso catálogo ou dos nossos selos discográficos e acrescenta outra dimensão à empresa e à sua oferta”.

Citando Gates, a Billboard avança que a Harmonia Mundi gera receitas de 30 milhões de euros por ano, valor que aquele crê poder ser agora exponenciado, ainda que defenda que a operação não se deveu a um desejo de “crescimento industrial”. Trata-se, diz o co-fundador da PIAS, “de manter a qualidade da música num contexto independente”.