Bruxelas sustenta que impacto do Novo Banco no défice parece ser “pontual”

Comissão Europeia avalia que influência no défice parece limitada a 2014.

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A capitalização do Novo Banco fez o défice orçamental de 2014 subir para 7,2%. Patrícia Martins

Questionada pela Lusa sobre os dados hoje revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que revelam que a capitalização do Novo Banco fez o défice orçamental de 2014 subir para 7,2% do PIB (contra os 4,5% reportados anteriormente), a porta-voz indicou que a Comissão Europeia "registou" a comunicação do INE, "que ainda terá de ser validada no próximo mês pelo Eurostat", o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia.

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Questionada pela Lusa sobre os dados hoje revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que revelam que a capitalização do Novo Banco fez o défice orçamental de 2014 subir para 7,2% do PIB (contra os 4,5% reportados anteriormente), a porta-voz indicou que a Comissão Europeia "registou" a comunicação do INE, "que ainda terá de ser validada no próximo mês pelo Eurostat", o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia.

A mesma fonte ressalvou então que o impacto da operação parece ser um evento isolado, "limitado a 2014", assinalando que "a Comissão irá actualizar a sua projecção para o défice de Portugal em 2015 no início de Novembro, quando publicar as previsões económicas de Outono".

Outro dado divulgado hoje pelo INE foi o de que o défice orçamental atingiu 4,7% do PIB no final do primeiro semestre de 2015, um valor superior à meta de 2,7% estabelecida pelo Governo para a totalidade do ano.

Portugal comprometeu-se a reduzir o seu défice para valores abaixo dos 3% até final de 2015 e, desse modo, sair do procedimento por défice excessivo.