Já temos o cartaz completo do Out.Fest

Vladislav Delay, Matana Roberts, Russell Haswell e Golden Teacher são alguns dos que de 8 a 11 de Outubro passam pelo Festival Internacional de Música Exploratória do Barreiro.

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Comum a todos os concertos no Out.Fest a vontade de desbravar novos territórios, com músicos de diversas gerações sem receio de se porem em causa, independentemente da sua abordagem estar mais próxima do jazz, do rock, das electrónicas ou da folk. 

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Comum a todos os concertos no Out.Fest a vontade de desbravar novos territórios, com músicos de diversas gerações sem receio de se porem em causa, independentemente da sua abordagem estar mais próxima do jazz, do rock, das electrónicas ou da folk. 

O festival começa a 8 de Outubro na Escola de Jazz do Barreiro com atenções viradas para a americana Matana Roberts, figura nuclear nos últimos anos na reconfiguração do jazz, expondo ao mesmo tempo um forte desejo de intervenção política. Na mesma sessão estarão, em duo, o clarinetista japonês Akira Sakata e o pianista Giovanni Di Domenico, e também o trio português Miguel Mira, Pedro Sousa & Afonso Simões.

A 9, no Museu Industrial da Baía do Tejo, haverá o regresso a Portugal do finlandês Vladislav Delay, personalidade nuclear das músicas de dança e das electrónicas mais investigativas, secundado pelo projecto inglês AMM, onde a improvisação predominará, e pelo encontro colectivo entre os portugueses David Maranha, Ricardo Jacinto e Norberto Lobo com a sueca Helena Espvall.

A 10, na Associação Desenvolvimento Artes Ofícios (ADAO), atenções viradas para o artista muldisciplinar e nome de proa do noise, em confluência com a experimentação electrónica e o tecno, o australiano Russell Haswell, para os escoceses Golden Teacher, capazes de reconfigurar o pós-punk numa via modernista, ou para o duo constituído pelo saxofonista alemão e um dos decanos do free jazz, Peter Brötzmann, na companhia do pianista americano Jason Adasiewicz.

Mas nesse dia os concertos abundarão pelo ADAO, com os colectivos portugueses Gala Drop, Caveira e Niagara, com os franceses Black Zone Myth Chant e Low Jack, ou com as prestações de Filipe Felizardo, Cotrim, Bleiddwn ou Älforjs.

A 11, dia de encerramento, na Escola Conde de Ferreira, haverá o americano Laraaji, praticante de meditação transcendental através do riso e criador de música ambiental próxima do silêncio, que apresentará The Peace Garden, uma peça que é também workshop de meditação e performance. Para além dos concertos, haverá espaço para outras actividades com a música no centro, como um workshop com Russell Haswell & André Gonçalves ou uma sessão de ioga com Laraaji.

Ao longo da última década passaram pelo festival nomes tão relevantes como os The Fall, Oneida, Damo Suzuki, William Basinski, Sprectrum ou Wolf Eyes.