Marcelo na “festa ecuménica” do Avante! para poder comentar PCP

Comentador nega que visita tenha sido uma acção de campanha.

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Marcelo Rebelo de Sousa Pedro Cunha

De boina, o jurista chegou pelo acesso fluvial ao recinto da Quinta da Atalaia e foi merecendo cumprimentos respeitosos e também "bocas" mais agressivas, mas mostrou-se à vontade entre a maioria de militantes do PCP até porque "é para aí a nona ou décima vez".

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De boina, o jurista chegou pelo acesso fluvial ao recinto da Quinta da Atalaia e foi merecendo cumprimentos respeitosos e também "bocas" mais agressivas, mas mostrou-se à vontade entre a maioria de militantes do PCP até porque "é para aí a nona ou décima vez".

"Não posso comentar o PCP sem ver a Festa do Avante!. Só vendo se pode perceber a realidade, única na Europa, de um partido que mobiliza jovens, com este papel de militantismo e de mobilização constante, que não perde eleitorado, aguenta... a dúvida é até onde vai subir. Não tem comparação nem com Podemos, nem com Syriza, nem nenhuma outra força política europeia", elogiou.

O antigo deputado e considerado presidenciável na corrida a Belém de Janeiro próximo partilhou uma "primeira impressão de que é muita gente nova", algo de "muito importante, num partido histórico como o PCP", revelando que "não é um partido que parou no tempo e que tem futuro".

"Não merece especial comentário. Sempre defendi que legislativas é legislativas, o resto é depois", limitou-se a dizer quando instado a comentar o anúncio do também social-democrata Rui Rio, no sentido de que só vai falar sobre presidenciais em Outubro.

Marcelo frisou ter-se deslocado ao Seixal "como comentador e amante de música", realçando que "uma das características da festa é que é muito ecuménica" e que "se fosse só a festas de gente" do seu partido, "a vida era uma monotonia".