Naufrágio na Malásia com cerca de 100 pessoas a bordo

Media locais dizem que os ocupantes do barco eram migrantes e que pescadores conseguiram salvar alguns.

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Em Maio muitos barcos com migrantes e refugiados andavam à deriva no Oceano Índico, quando nenhum país da região os deixava atracar Christophe Archambault/AFP

Em Maio deste ano, milhares de migrantes tentaram chegar de barco a vários países do Sudeste asiático, sendo muitas vezes impedidos de atracar num país para se deslocar para outro – havia relatos de barcos a andar da Tailândia para a Malásia e daí para a Indonésia, a dada altura à deriva, com centenas de pessoas sem nada que comer ou beber. A dada altura, o Alto-Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) estimou que houvesse seis mil pessoas em barcos à deriva no Oceano Índico.

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Em Maio deste ano, milhares de migrantes tentaram chegar de barco a vários países do Sudeste asiático, sendo muitas vezes impedidos de atracar num país para se deslocar para outro – havia relatos de barcos a andar da Tailândia para a Malásia e daí para a Indonésia, a dada altura à deriva, com centenas de pessoas sem nada que comer ou beber. A dada altura, o Alto-Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) estimou que houvesse seis mil pessoas em barcos à deriva no Oceano Índico.

Desde que a Tailândia lançou uma operação de controlo da rota terrestre de passagem de migrantes e refugiados, muitos começaram a usar barcos. Muitos dos que fizeram estas viagens eram muçulmanos rohingya da Birmânia, que não lhes reconhece nacionalidade, e que as Nações Unidas consideram ser um dos grupos mais perseguidos de todo o mundo.

No entanto, o número de barcos a fazer estas travessias diminuiu rapidamente e há semanas que não havia registo deste tipo de viagens.