Lisb-on: muita música com sabor a Outono no Parque Eduardo VII

Depois do sucesso do ano passado, o Lisb-on volta a encher o coração de Lisboa com música e diversão

É uma festa de dois dias que liga o património à música, o turismo à cultura e o lazer ao prazer. Depois do êxito da primeira edição em 2014, o Lisb-on promete levar ainda mais animação ao Parque Eduardo VII, durante as tardes de 5 e 6 de Setembro.

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É uma festa de dois dias que liga o património à música, o turismo à cultura e o lazer ao prazer. Depois do êxito da primeira edição em 2014, o Lisb-on promete levar ainda mais animação ao Parque Eduardo VII, durante as tardes de 5 e 6 de Setembro.

 

O Lisb-on divide-se em dois momentos — de dia há música e actuações de referências musicais e jovens promessas, de noite a festa continua e estende-se pela cidade.

 

Este sábado, as portas abrem às 14h00 com Isilda Sanches e, logo de seguida, teremos a estreia de “Fandango”, um projecto que quer levar a música tradicional portuguesa para a pista de dança. Às 18h00, teremos “um dos momentos mais desejados”, com a entrada em palco de Nicolas Jaar. A noite começa com Nina Kraviz, em modo “warm-up” para o que ainda está para vir.

 

Rui Miguel Abreu estreia o palco no domingo e, de seguida, actua o também português Mr. Herbert Quain ou Manuel Bogalheiro. Andras (Fox) & Oscar (Key Sung) chegam a Portugal pela primeira vez e aquecem o palco para os Jazzanova. “Do frio da Noruega para o calor de Lisboa, chega o momento “disco” do LISB-ON, com o Todd Terje, infelizmente sem Bryan Ferry, mas de certeza que na companhia de Inspector Norse até ao pôr-do-sol. Mais raio de luz, menos raio de luz passamos o comando a Michael Mayer para o momento de final de dia e de festival, que na minha opinião poderá ser mágico”, antecipa Miguel Fernandes, membro da organização do festival.

 

Depois dos concertos, o festival, promove as programações nocturnas de vários espaços da cidade. “De restaurantes que se mantêm abertos até mais tarde, passando por bares e clubes em que a música é a tónica, também existem várias propostas de alojamento dedicadas e com preços especiais para a pernoita”, revela ao P3.

 

Estas ideias surgiram numa conversa entre amigos, num desafio que juntasse música de boa qualidade, que promovesse Lisboa como uma metrópole “cool” e que revelasse o melhor que a cidade tem para oferecer.

 

O objectivo era criar um “espaço” próprio que não colidisse com outros eventos com sabor a Verão. “O primeiro fim-de-semana de Setembro assinala o regresso das férias para muitos e, por Lisboa ser cada vez mais uma cidade “all-season”, mantem níveis altos de projecção turística”, explica Miguel.

 

O Lisb-on assume expressivamente o apoio à Casa dos Animais de Lisboa, uma causa social, onde os seus voluntários acolhem, tratam e alimentam os animais abandonados. Este ano, os visitantes também podem ajudar nesta instituição.

 

O preço para o passe de dois dias é de 45 euros. No sábado, a entrada é de 35 euros, que baixa para os 25 no domingo.

A primeira edição correu bem, nem a chuva impediu os festivaleiros de se divertirem, “os que se mobilizaram não arredaram pé e assistir a isso fez da primeira edição um momento muito especial”, afirmou Miguel Fernandes. Este ano espera-se sol e casa cheia nos dois dias e temos a promessa de uma edição em 2016.