Encadernar é preciso

Escrever com tinta num papel voltou com uma gloriosa vingança.

Escrever com uma caneta (que até pode não ser de tinta permanente) num bom papel, com tinta fresca, é uma experiência que recompensa. É no traço da nossa caligrafia e na mancha no papel que fica a nossa impressão individual.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Escrever com uma caneta (que até pode não ser de tinta permanente) num bom papel, com tinta fresca, é uma experiência que recompensa. É no traço da nossa caligrafia e na mancha no papel que fica a nossa impressão individual.

As mesmas palavras (como estas) quando são escritas num teclado têm de esforçar-se mais para parecerem verdadeiras, para não falar na maior dificuldade de conseguir que pareçam ser nossas.

Escrever com tinta num papel voltou com uma gloriosa vingança. Veja-se como são os mais novos que não só socorrem como melhoram e tornam comercialmente viáveis as grandes tradições. É o caso da loja Kakimori, justamente filmada pela nunca-má-de-todo revista Monocle. Acende a alma ver o vídeo que achará aqui: https://vimeo.com/77957591.

Maior alento ainda vem do curso de encadernação que oferece a Fundação Ricardo Espírito Santo Silva. Dura só um ano mas ensina a trabalhar bem durante uma vida inteira.

Para as pessoas que, tal como eu, têm a sorte de não terem a necessidade de aprender bem a encadernar há duas grandes ajudas brasileiras, ambas gratuitas. Uma é a http://youtu.be/K9TNVggjkDc. E a outra é https://www.youtube.com/watch?v=3e6ILIUot8g.

A música é horrenda mas as lições são preciosas.