Film Society of Lincoln Center dá carta branca a Pedro Costa

Retrospectiva integral em Nova Iorque nas vésperas da estreia de Cavalo Dinheiro

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É a primeira integral de Pedro Costa na instituição nova-iorquina, countdown para a estreia de Cavalo Dinheiro em Nova Iorque, a 24 de Julho

Mas é mais do que uma retrospectiva: Costa escolheu filmes de outros realizadores, portugueses (Paulo Rocha, António Reis) e não só, que o influenciaram. Let Us Now Praise Famous Men: The Films of Pedro Costa inclui as oito longas-metragens de Costa, a par de algumas curtas, bem como Os Verdes Anos de Paulo Rocha e Trás-Os-Montes, de António Reis e Margarida Cordeiro, entre outros cineastas electivos que Costa programou, por exemplo, em Janeiro, na Cinemateca Portuguesa (Jacques Tourneur, Jean-Marie Straub e Danièle Huillet, Howard Hawks).

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Mas é mais do que uma retrospectiva: Costa escolheu filmes de outros realizadores, portugueses (Paulo Rocha, António Reis) e não só, que o influenciaram. Let Us Now Praise Famous Men: The Films of Pedro Costa inclui as oito longas-metragens de Costa, a par de algumas curtas, bem como Os Verdes Anos de Paulo Rocha e Trás-Os-Montes, de António Reis e Margarida Cordeiro, entre outros cineastas electivos que Costa programou, por exemplo, em Janeiro, na Cinemateca Portuguesa (Jacques Tourneur, Jean-Marie Straub e Danièle Huillet, Howard Hawks).

“Propus que o Pedro programasse uma selecção de filmes para acompanhar a sua retrospectiva e ele concordou imediatamente”, disse ao Ípsilon Dennis Lim, director de programação da Film Society of Lincoln Center.

“Pareceu-me lógico, já que ele é um dos realizadores mais cinéfilos e sei que frequentemente ele tem mostrado filmes de outros autores em conjugação com os seus. A ideia por trás desta selecção era que ele escolhesse filmes que de certa forma entram em diálogo com Cavalo Dinheiro. “ O mais recente filme de Costa vai estrear em Nova Iorque a 24 de Julho, pelo que a retrospectiva é uma espécie de countdown  preparatório. Costa vai apresentar ou responder a perguntas nas sessões das suas longas-metragens, à excepção do primeiro, O Sangue, um filme em relação ao qual o realizador é mais crítico, feito antes do seu “método” (sem actores profissionais, com uma grande economia de meios, sem guião, etc) e antes do seu encontro com Cabo Verde.