Pólo Universitário da Asprela vai ter finalmente um parque verde

Terreno junto à Faculdade de Desporto vai ser requalificado numa parceria entre a Universidade o Politécnico e a Câmara do Porto

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O Pólo da Asprela contempla uma área de cem hectares, limitada pela VCI, a Circunvalação e a A3. Concentra um vasto número de instituições de ensino superior e outros serviços públicos como o Hospital de S. João e o Instituto Português de Oncologia, geradores de um movimento diário de 45 mil pessoas. Mas na zona, que serve principalmente uma população de mais de 27 mil estudantes, faltou, desde sempre, um parque verde, apto para a prática desportiva. Que os três parceiros querem ver rapidamente concretizado.

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O Pólo da Asprela contempla uma área de cem hectares, limitada pela VCI, a Circunvalação e a A3. Concentra um vasto número de instituições de ensino superior e outros serviços públicos como o Hospital de S. João e o Instituto Português de Oncologia, geradores de um movimento diário de 45 mil pessoas. Mas na zona, que serve principalmente uma população de mais de 27 mil estudantes, faltou, desde sempre, um parque verde, apto para a prática desportiva. Que os três parceiros querem ver rapidamente concretizado.

O protocolo que define os termos da parceria para a construção do futuro Parque Central da Asprela fi aprovado esta terça-feira em reunião de Câmara do Porto e vai ser assinado entre as partes nesta quinta-feira, durante a inauguração de uma zona verde entre as faculdades de Economia e de Engenharia. Depois de assinado, a Universidade, como dona do terreno, compromete-se a indicar, em dois meses, os termos de referência do projecto, que incluirá, para além da modulação do terreno e instalação de equipamentos para várias actividades físicas, a renaturalização da ribeira da Asprela, que foi já requalificada no troço entre a FEP e a FEUP.

A UP suportará os custos de limpeza e levantamento topográfico do terreno. Os custos de elaboração do projecto paisagístico e dos demais projectos de especialidade necessários ficarão a cargo, em partes iguais, pela UP e pelo IPP, e os custos da execução do parque serão suportados pelos três parceiros, que poderão submeter este projecto a fundos comunitários, se tal for possível. A empresa municipal Águas do Porto pagará a renaturalização das margens e do leito da ribeira.

O Novo parque vai ter como limites a Rua Roberto Frias, a leste, e a Rua Dr. António Bernardino de Almeida, a oeste. A sul ficará confinado pelas ruas Alfredo Allen e Júlio Amaral de Carvalho e terá, a poucos metros, a estação de metro do Pólo Universitário, da Linha Amarela. A norte será delimitado em parte pela Rua Plácido da Costa e, como referido, pelas instalações da Faculdade de Desporto. 

Após a execução do parque, a sua manutenção ficará a cargo da Porto Lazer. O município assumirá os encargos referentes ao fornecimento de equipamento de iluminação pública, sistema de rega automática e mobiliário urbano, e garantirá a recolha de lixos e limpeza dos percursos públicos. Na reunião de Câmara, o vereador com o Pelouro do Ambiente, Filipe Araújo, explicou que o novo parque faz parte de um programa maior, que ainda está a ser trabalhado entre as várias instituições com interesses na Asprela, e que visa mudar a mobilidade e a fruição deste grande pólo de serviços da cidade.