Basílica de Nantes parcialmente destruída por incêndio
O fogo na basílica de São Donaciano e São Rogaciano terá sido provocado por trabalhos de restauro no telhado, e às 12h00 desta segunda-feira os bombeiros ainda não o tinham conseguido extinguir.
O alerta foi dado pouco depois das 10h e cerca de 70 bombeiros acorreram imediatamente ao local, mas boa parte da cobertura já tinha sido irremediavelmente destruída. Por volta das 12h, o responsável pelas operações, Frédéric Leguiller, explicou que havia ainda o risco de a estrutura em pedra que sustenta o telhado poder ceder, e que enquanto esse cenário não fosse definitivamente afastado, os bombeiros não poderiam entrar na igreja para tentar salvar as obras de arte que esta conserva.
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O alerta foi dado pouco depois das 10h e cerca de 70 bombeiros acorreram imediatamente ao local, mas boa parte da cobertura já tinha sido irremediavelmente destruída. Por volta das 12h, o responsável pelas operações, Frédéric Leguiller, explicou que havia ainda o risco de a estrutura em pedra que sustenta o telhado poder ceder, e que enquanto esse cenário não fosse definitivamente afastado, os bombeiros não poderiam entrar na igreja para tentar salvar as obras de arte que esta conserva.
O incêndio terá sido acidentalmente provocado quando dois operários trabalhavam no restauro do telhado, segundo adiantou o padre Bonnet, responsável da paróquia. As autoridades de segurança pública de Nantes também já confirmaram que o fogo teve “origem acidental” e que estará relacionado com os trabalhos em curso na cobertura da basílica, mas sem responsabilizar directamente ninguém pelo sucedido.
O padre Bonnet adiantou ainda ter conseguido salvar alguns objectos utilizados na missa, mas disse recear que possa perder-se o órgão da basílica, que já não houve tempo de proteger.
Com duas torres gémeas de 44 metros de altura, a basílica dedicada aos santos padroeiros de Nantes, os irmãos Donaciano e Rogaciano, martirizados em 304, foi construída ao longo do último quartel do século XIX, e inaugurada já no século XX, em 1901. É a última de quatro igrejas sucessivamente construídas no local onde existiu um cemitério pagão. Além desta, Nantes possui ainda outra basílica, também oitocentista, dedicada a São Nicolau.