Tribunal absolve Ana Manso do crime de abuso de poder

Antiga presidente da Unidade Local de Saúde da Guarda nomeou marido para auditor do organismo a que presidia.

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O tribunal considerou que a decisão de Ana Manso não iria lesar "em nada" o interesse público Pedro Cunha (arquivo)

Ana Manso estava acusada da autoria material e na forma consumada de um crime de abuso de poder, por ter votado a transferência do marido, Francisco Manso, de Castelo Branco para a Guarda, e, logo depois, ter promovido a sua nomeação para auditor interno da ULS/Guarda a que presidia em 2012, sem referir o parentesco.

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Ana Manso estava acusada da autoria material e na forma consumada de um crime de abuso de poder, por ter votado a transferência do marido, Francisco Manso, de Castelo Branco para a Guarda, e, logo depois, ter promovido a sua nomeação para auditor interno da ULS/Guarda a que presidia em 2012, sem referir o parentesco.

O tribunal decidiu hoje absolver Ana Manso reconhecendo que a transferência do marido da ULS de Castelo Branco para a da Guarda não iria lesar "em nada" o interesse público.

A antiga deputada do PSD disse aos jornalistas que sempre esteve "de consciência tranquila" em relação ao processo que a sentou no banco dos réus.