Insolvências caem 9% até Abril, mas os PER continuam a aumentar

Particulares recorrem cada vez mais a mecanismo alternativo à falência para recuperarem das dificuldades.

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Insolvências de empresas caíram 5% nos primeiros quatro meses do ano Nuno Alexandre Mendes

Este movimento é particularmente interessante se se tiver em conta que a queda das insolvências está a ser suportada, em larga escala, também pelas famílias, visto que, neste universo, o recuo foi de 10,3%, o que se traduz, em termos absolutos, numa diminuição de quase 500 processos. Mas, em simultâneo, foi entre os particulares que os PER mais aumentaram: 105% para um total de 638 casos, quando no mesmo período de 2014 se ficavam por 312.

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Este movimento é particularmente interessante se se tiver em conta que a queda das insolvências está a ser suportada, em larga escala, também pelas famílias, visto que, neste universo, o recuo foi de 10,3%, o que se traduz, em termos absolutos, numa diminuição de quase 500 processos. Mas, em simultâneo, foi entre os particulares que os PER mais aumentaram: 105% para um total de 638 casos, quando no mesmo período de 2014 se ficavam por 312.

No caso das empresas, também se está a verificar esta compensação, muito embora a redução das insolvências (com uma variação de 4,9% equivalente a 87 processos) seja muito maior do que a subida do lado do PER. Entre Janeiro e Abril de 2015, registou-se uma subida de 6%, mas que corresponde, em termos absolutos, a um acréscimo de apenas 18 casos.

De acordo com o IIC, Lisboa continua a liderar nas insolvências de empresas (414 processos), bem como nos PER (98). Já no que diz respeito aos devedores particulares, o Porto continua a surgir em destaque nas insolvências (1259 casos), embora a capital surja em primeiro lugar em termos de PER (201). No que diz respeito aos sectores mais afectados, o ranking das falências é encabeçado pelo comércio.