“Olá, ditador!”, disse Juncker a Orbán
“Olá, grão-duque”, respondeu o primeiro-ministro húngaro ao presidente da Comissão Europeia.
Os jornalistas que cobriam a chegada dos dirigentes dos 28 países da União Europeia à cimeira não conseguiram perceber a resposta de Orbán, que manteve o sorriso. Mas depois, um porta-voz do dirigente húngaro, Bertalan Havasi, indicou à AFP que Orbán tinha dito: “Olá, grão-duque”, aludindo à pátria do seu anfitrião, o Grão-Ducado do Luxemburgo. Há anos que Orbán se dirige assim a Juncker, esclareceu.
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Os jornalistas que cobriam a chegada dos dirigentes dos 28 países da União Europeia à cimeira não conseguiram perceber a resposta de Orbán, que manteve o sorriso. Mas depois, um porta-voz do dirigente húngaro, Bertalan Havasi, indicou à AFP que Orbán tinha dito: “Olá, grão-duque”, aludindo à pátria do seu anfitrião, o Grão-Ducado do Luxemburgo. Há anos que Orbán se dirige assim a Juncker, esclareceu.
Visivelmente bem-humorado, Juncker recebeu os participantes com diferentes gestos amistosos. Aparentemente, terá sugerido ao primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, que chegou sem gravata, emprestar-lhe a sua.
Orbán tem sido frequentemente atacado por aquilo a que os seus críticos, como o ex-comissário europeu Louis Michel, qualificam de “deriva autocrática”. Desde a sua chegada ao poder, em 2010, procedeu a reformas profundas na Justiça, media e economia, consideradas "liberticida" pela oposição e bastante criticadas no estrangeiro. Recentemente sugeriu a reabertura do debate sobre a pena de morte, abolida na Hungria em 1990 e banida da UE, provocando um clamor no seio da União.