Rui Veloso recorda B. B. King em Portugal: “Essa ninguém me tira”

Músico português tocou várias vezes com o rei dos blues.

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Concerto de B. B. King no Coliseu de Lisboa em 1996

Mas antes de ter partilhado o palco com B. B. King – e fê-lo seis vezes –, “já tinha tocado muitas vezes com ele”, diz o músico. “Punha os seus discos dele e acompanhava-os à guitarra”, explica. “Sou um autodidacta e ele foi importantíssimo na minha formação musical, era um mestre, as músicas dele ouvem-se 20 e 30 vezes e nunca cansam, aquilo não tem explicação”.

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Mas antes de ter partilhado o palco com B. B. King – e fê-lo seis vezes –, “já tinha tocado muitas vezes com ele”, diz o músico. “Punha os seus discos dele e acompanhava-os à guitarra”, explica. “Sou um autodidacta e ele foi importantíssimo na minha formação musical, era um mestre, as músicas dele ouvem-se 20 e 30 vezes e nunca cansam, aquilo não tem explicação”.

O autor de Ar de Rock (1980), que nesse ano de 1990 lançaria o duplo álbum Mingos & os Samurais, conta que foi o seu sócio, Vítor Miguéis, que contactou B. B. King. “Pediram-nos que mandássemos discos, para verem se tinha categoria e responderam que, sim senhor, eu seria convidado de B. B. King”. Depois, resume, foi “atirado às feras, sem ensaiar, sem nada”. Mas valeu a pena: “Essa ninguém me tira!”

Em 1990, a preceder os concertos no Porto, B. B. King actuou duas vezes no Casino do Estoril, também com Rui Veloso, e depois disso tocou com alguma frequência em Portugal, onde esteve pela primeira vez ainda antes do 25 de Abril, em 1973, para participar num edição do Festival de Jazz de Cascais, cujo cartaz contou ainda com nomes como Duke Ellington ou Sarah Vaughan.