Protesto contra o aumento do IMI em Aveiro marcado para esta sexta-feira

Em causa está um aumento que, em alguns casos, chega aos 30%.

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O Alboi não chegou a ser cortado a meio por uma estrada, mas o projecto levado a cabo pela Câmara de Aveiro merece muitas críticas dos moradores deste bairro típico da cidade adriano miranda

“Queremos que a câmara devolva aos munícipes os valores que eles estão, este ano, a pagar a mais de IMI e que não avance com novo aumento em 2016”, adiantou ao PÚBLICO Andreia Araújo, primeira subscritora do documento. Em causa está um aumento que, em alguns casos, segundo avançam os subscritores da petição, chega aos 30%. “No meu caso, vou pagar este ano mais 100 euros e, no próximo ano, o valor aumentará ainda mais 100 euros. Estamos a falar de 200 euros de aumento em dois anos, num apartamento de três assoalhadas”, especificou Andreia Araújo.

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“Queremos que a câmara devolva aos munícipes os valores que eles estão, este ano, a pagar a mais de IMI e que não avance com novo aumento em 2016”, adiantou ao PÚBLICO Andreia Araújo, primeira subscritora do documento. Em causa está um aumento que, em alguns casos, segundo avançam os subscritores da petição, chega aos 30%. “No meu caso, vou pagar este ano mais 100 euros e, no próximo ano, o valor aumentará ainda mais 100 euros. Estamos a falar de 200 euros de aumento em dois anos, num apartamento de três assoalhadas”, especificou Andreia Araújo.

A primeira subscritora da petição garante que “há muitas famílias aveirenses em situação de pânico, uma vez que não estão em condições de suportar este aumento” e diz ter conhecimento de “pessoas que estão a contrair empréstimos para conseguirem pagar o IMI”.

Este aumento progressivo da taxa – que passou de 0,3 para 0,4% e, em 2016, irá ser de 0,5% – surge na sequência da decisão da autarquia em recorrer ao Fundo de Apoio Municipal. Para minimizar este aumento, o líder da maioria camarária (PSD/CDS) já prometeu tentar reduzir o coeficiente de localização. Segundo explicou já publicamente Ribau Esteves, no caso do IMI, “é o coeficiente de localização que tem mais impacto, e não tanto a taxa”.

A petição já conta com mais de 1200 assinaturas online, mas os subscritores estimam que, assim que forem recolhidos todos os documentos em formato de papel, o número total possa chegar às 2000 assinaturas.