A casa no campo de Capicua fica na Avenida da Boavista

Estudantes de Arquitectura da Lusíada vão desenvolver projecto encomendado pela rapper do Porto.

Foto
Ana Matos Fernandes, Capicua PAULO PIMENTA

A casa que vive no poema, escrito em jeito de sonho de um lar, é o projecto de perto de 40 universitários, aspirantes a arquitectos, para quem Capicua é uma cliente com uma encomenda bem definida (ainda que fictícia). O terreno para o qual a casa será desenhada é real e fica na Avenida da Boavista e o desafio dos estudantes é responderem ao enunciado da rapper, que idealizou “uma casa rural, simples, sustentável e virada a Sul”.

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A casa que vive no poema, escrito em jeito de sonho de um lar, é o projecto de perto de 40 universitários, aspirantes a arquitectos, para quem Capicua é uma cliente com uma encomenda bem definida (ainda que fictícia). O terreno para o qual a casa será desenhada é real e fica na Avenida da Boavista e o desafio dos estudantes é responderem ao enunciado da rapper, que idealizou “uma casa rural, simples, sustentável e virada a Sul”.

Esta não é a primeira vez que a Lusíada lança um desafio do género: Ana Matos Fernandes sucede a nomes como Eduardo Souto de Moura, Álvaro Siza Vieira, Pedro Abrunhosa e Manuel Graça Dias. “A Capicua tem uma proximidade geracional com os alunos e também uma mensagem de componente política, rica, que lhes pode ser transmitida”, explica João Rapagão, um dos professores orientadores. Os universitários têm agora perto de dois meses para desenvolver os seus projectos, com o apoio de Teresa Novais e Rapagão, e Capicua vai estar na apresentação das maquetas finais. “Comecei por lhes dizer que isto é como ganhar o Euromilhões e fazer uma casa sem qualquer condicionante”, brinca Capicua. “Pedir não custa.”