THEESatisfaction em Julho na ZDB e no Milhões de Festa

A dupla americana regressa a Portugal em Julho para apresentar o segundo álbum, EarthEE.

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O reencontro, três anos depois DR

Quando ouvimos awE NaturalE em 2012, pasmámos: de onde vem este som alienígena, fusão inaudita de hip hop e de Prince, jazz cósmico como explicado por Alice Coltrane, rimas e coros sobre produções sci-fi e batidas para aquecer seres com carne e sangue quente? Vinha de Stasia Irons e Catherine Harris-White, que num dia afortunado se encontraram na universidade, trocaram mixtapes de jazz e gangsta rap, não esqueceram Stevie Wonder e Michael Jackson e desataram a fazer música.

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Quando ouvimos awE NaturalE em 2012, pasmámos: de onde vem este som alienígena, fusão inaudita de hip hop e de Prince, jazz cósmico como explicado por Alice Coltrane, rimas e coros sobre produções sci-fi e batidas para aquecer seres com carne e sangue quente? Vinha de Stasia Irons e Catherine Harris-White, que num dia afortunado se encontraram na universidade, trocaram mixtapes de jazz e gangsta rap, não esqueceram Stevie Wonder e Michael Jackson e desataram a fazer música.

As THEESatisfaction habitam hoje um lugar só seu. É um dos privilégios concedidos às mentes mais criativas, que podem não saber onde querem chegar, mas sabem exactamente como caminhar até esse desconhecido. Em entrevista ao Ípsilon quando do lançamento de “EarthEE”, diziam que o mundo está “cheio de ritmos incomuns, padrões inusitados, melodias inesperadas”, mas que “a maior parte das pessoas”, sejam ouvintes ou compositores, “ficam presas a soluções fáceis”. Elas não querem alienar ninguém. Querem que a música chegue a todos, que seja aproveitada pelo maior número de pessoas. Mas nos seus próprios termos: recusando a criação a partir “dos formatos pré-definidos vigentes”, dão-se ao luxo de “experimentar tudo o que [lhes] apetecer”. Pelo que ouvimos até agora, devem continuar a fazer precisamente isso. O que lhes acontecer. Como se confirmará, espera-se, nos dois concertos portugueses em Julho.