Disparidade salarial no Estado está a cair há duas décadas
Estatísticas da Pordata permitem cruzar dados de diversas entidades.
Tendo como ponto de partida as estatísticas compiladas pela Pordata, que pela primeira vez permitem cruzar dados de diversas fontes, conclui-se que, em 2015, os 505 euros de salário base mínimo de um funcionário inserido nas carreiras gerais é 6,7 vezes mais baixo do que o salário máximo pago nessas carreias., que é de 3364 euros.
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Tendo como ponto de partida as estatísticas compiladas pela Pordata, que pela primeira vez permitem cruzar dados de diversas fontes, conclui-se que, em 2015, os 505 euros de salário base mínimo de um funcionário inserido nas carreiras gerais é 6,7 vezes mais baixo do que o salário máximo pago nessas carreias., que é de 3364 euros.
Trata-se da menor diferença salarial no Estado desde 1997, quando o salário mínimo era 8,4 vezes inferior ao salário máximo.
O Jornal de Negócios adianta ainda que a remuneração máxima é, uma vez descontado o valor da inflação, 28% inferir ao valor pago em 1966, o que se traduz numa perda significativa de poder de compra dos funcionários públicos. Já a remuneração mínima destas carreiras manteve-se praticamente inalterada, o que justifica a redução da disparidade entre os salários mais altos e os mais baixos.