Biblioteca central de Lisboa fecha para obras em Março

Requalificação e ampliação do Palácio Galveias deverão demorar 18 meses.

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Obras custam 1,7 milhões de euros Pedro Cunha/Arquivo

As obras, no valor de 1,7 milhões de euros, vão permitir o aumento da área útil da biblioteca central da capital, de 1.336,05 metros quadrados (m2) para 2.040,10 m2. O objectivo é “transformar a Biblioteca Palácio Galveias numa biblioteca do século XXI, contemplando novas valências e espaços atraentes, acolhedores e estimulantes para toda a comunidade”, resume a autarquia em comunicado.

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As obras, no valor de 1,7 milhões de euros, vão permitir o aumento da área útil da biblioteca central da capital, de 1.336,05 metros quadrados (m2) para 2.040,10 m2. O objectivo é “transformar a Biblioteca Palácio Galveias numa biblioteca do século XXI, contemplando novas valências e espaços atraentes, acolhedores e estimulantes para toda a comunidade”, resume a autarquia em comunicado.

O espaço deverá estar fechado durante 18 meses, segundo a nota. Para tentar "minimizar" os inconvenientes causados aos visitantes, a câmara decidiu transferir os exemplares únicos com maior utilização nos últimos três anos para outras bibliotecas da rede municipal, onde estarão disponíveis para consulta e empréstimo.

A intervenção no Palácio Galveias é uma das contempladas no Programa Estratégico Biblioteca XXI, aprovado pela câmara em Maio de 2012. Este plano surgiu na sequência de um estudo realizado dois anos antes, que identificava como alguns dos problemas a resolver na rede municipal de bibliotecas a cobertura territorial muito insuficiente e a existência de edifícios desadequados à sua missão.

Parte das intervenções previstas está atrasada. É o caso da relocalização da Hemeroteca Municipal, que funcionou até Setembro de 2013 no Palácio dos Condes de Tomar, no Bairro Alto, e cuja anunciada relocalização no antigo Complexo Desportivo da Lapa ainda não se concretizou. Em Outubro de 2014 ficou a saber-se que a hemeroteca ia ser "provisoriamente" instalada num edifício residencial nas Laranjeiras, no "final do primeiro trimestre de 2015, princípio do segundo".