Algarve possui 75 áreas empresariais mas não existe indústria
O turismo continua a ser a âncora da actividade económica do Algarve, onde os outros sectores têm uma expressão muito àquem do desejado.
Com um investimento de 1,1 milhões de euros financiado pelo Programa Operacional do Algarve - que inclui obras de melhoria dos acessos, sinalética e um plano de comunicação e promoção - a AEL pretende assumir-se com uma zona de negócios de “referência a nível nacional". Encontra-se implantada numa área de 218 mil metros quadrados e tem instaladas 130 empresas.
A situação geográfica do espaço, junto à Via do Infante e a cerca de uma dezena de quilómetros da orla costeira, é vista como uma vantagem competitiva face à concorrência. Porém, situa-se a dois quilómetros de distância do terminal de carga da CP, na Estação de Loulé/Praia de Quarteira e vai continuar sem ligação por via férrea. A modernização do transporte ferroviário ficou fora das prioridades do Programa Operacional do Algarve e o comboio não chega a Albufeira e Loulé.
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Com um investimento de 1,1 milhões de euros financiado pelo Programa Operacional do Algarve - que inclui obras de melhoria dos acessos, sinalética e um plano de comunicação e promoção - a AEL pretende assumir-se com uma zona de negócios de “referência a nível nacional". Encontra-se implantada numa área de 218 mil metros quadrados e tem instaladas 130 empresas.
A situação geográfica do espaço, junto à Via do Infante e a cerca de uma dezena de quilómetros da orla costeira, é vista como uma vantagem competitiva face à concorrência. Porém, situa-se a dois quilómetros de distância do terminal de carga da CP, na Estação de Loulé/Praia de Quarteira e vai continuar sem ligação por via férrea. A modernização do transporte ferroviário ficou fora das prioridades do Programa Operacional do Algarve e o comboio não chega a Albufeira e Loulé.
O turismo mantém-se, assim, como a actividade em torno da qual gira a economia da região. “Não temos turismo a mais, temos é os outros sectores a menos”, enfatiza o presidente da Associação Empresarial do Algarve (Nera) Vítor Neto, recordando o tempo em que o Algarve “exportava figo e amêndoa”. Actualmente, disse, “estão as prateleiras dos supermercados cheias com esses produtos, importados da Turquia”.
O presidente da Câmara de Loulé, Vítor Aleixo, por seu lado, voltou a defender a abolição de portagens na Via do Infante (VI). “Somos teimosos, não vamos desistir”, enfatizou o autarca, prometendo continuar a lutar ao lado dos que entendem que o EN 125 não é alternativa à VI, que passou também a chamar-se A22 depois de ter sido portajada.
A área empresarial de Loulé vai desenvolver uma campanha promocional com o apoio do município.