Ensino artístico diz que Estado ainda deve 4,3 milhões de euros

"A ruptura financeira de todo o sector levará à suspensão completa de pagamentos em breve", diz associação do ensino particular.

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A Aeep anunciou ainda que pediu uma audiência urgente ao Governo NFACTOS / LUÍS EFIGÉNIO

"Há professores com dois ou mais meses de salários em atraso, as escolas tiveram de recorrer a financiamento bancário para procurar minimizar o atraso do Estado, sendo já devidos à banca milhares de euros em juros", alertou nesta sexta-feira em comunicado a Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (Aeep).

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"Há professores com dois ou mais meses de salários em atraso, as escolas tiveram de recorrer a financiamento bancário para procurar minimizar o atraso do Estado, sendo já devidos à banca milhares de euros em juros", alertou nesta sexta-feira em comunicado a Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (Aeep).

Os responsáveis por estas escolas reuniram-se nesta sexta-feira para analisar a situação e concluíram que a suspensão dos pagamentos verificada em alguns estabelecimentos será "uma realidade em todas as escolas na próxima semana".

Dizem ainda que é generalizado o receio de que a situação se repita no próximo ano lectivo.

"A ruptura financeira de todo o sector levará à suspensão completa de pagamentos em breve", declara a associação.

A Aeep anunciou ainda que pediu uma audiência urgente ao Governo para fazer o ponto da situação quanto ao pagamento da dívida deste ano e para apresentar uma proposta relativa à preparação do próximo ano lectivo.