Número dois do Prado é o novo director da National Gallery

Aos 50 anos, Gabriele Finaldi regressa à instituição onde até 2002 foi conservador de pintura italiana e espanhola.

Foto
National Gallery AFP PHOTO/JIM WATSON

A notícia avançada esta quinta-feira pelo Financial Times corresponde a uma “contratação de alta voltagem” que “está a revolucionar o mundo das pinacotecas”, diz ainda o diário espanhol, explicando que tanto o Prado como a National Gallery recusaram comentar a notícia que há já algum tempo se tinha transformado num rumor persistente.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A notícia avançada esta quinta-feira pelo Financial Times corresponde a uma “contratação de alta voltagem” que “está a revolucionar o mundo das pinacotecas”, diz ainda o diário espanhol, explicando que tanto o Prado como a National Gallery recusaram comentar a notícia que há já algum tempo se tinha transformado num rumor persistente.

Finaldi, que é anglo-italiano e foi conservador de pintura italiana e espanhola na National Gallery entre 1992 e 2002, deixou esse cargo para se mudar para o Prado. Faz agora o mesmo percurso, mas no sentido inverso e em rota ascendente, substituindo Nicholas Penny, que estava à frente da National Gallery desde 2008 e anunciou a sua saída em Junho.

O El País explica que Finaldi foi um “homem-chave na modernização do Prado”, tendo reorganizado as colecções, reforçando nas salas de exposição os núcleos medievais e renascentistas, e coordenando publicações e as políticas de restauro da casa. “O vazio que deixa é uma batata mais do que quente para a equipa de Miguel Zugaza”, conclui o jornal.