PSD de Caminha denuncia paralisação da Câmara por falta de seguros

Presidente socialista recusa comentar as acusações dos sociais-democratas

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Hugo Delgado

De acordo com aquela estrutura partidária, a decisão de rescindir com duas seguradoras foi tomada a 17 de Dezembro último, tendo as apólices terminado no último dia de 2014. "O concelho inteiro depara-se hoje com uma situação inédita e grave", sustentou o PSD.

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De acordo com aquela estrutura partidária, a decisão de rescindir com duas seguradoras foi tomada a 17 de Dezembro último, tendo as apólices terminado no último dia de 2014. "O concelho inteiro depara-se hoje com uma situação inédita e grave", sustentou o PSD.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara, Miguel Alves escusou-se a prestar esclarecimentos sobre o assunto.

Como exemplos da paralisação dos serviços camarários o PSD apontou "as viaturas que não saem dos estaleiros e parques de estacionamento, os utentes que não estão cobertos nas diversas actividades, e os trabalhadores que estão a laborar sem seguro". "O retrato desta manhã era desolador, pois como medida de poupança contrataram autocarros e táxis para fazerem os transportes escolares a cargo do município. A Vilar de Mouros por exemplo deslocou-se um autocarro de 55 lugares para transportar cinco crianças", lê-se na nota enviada à imprensa.

Segundo a concelhia do PSD as apólices dos seguros, que estavam sob a tutela da Lusitânia e da João Mata Corretores (Açoreana), terminaram no dia 31 de Dezembro último, "não constando no portal das contratações públicas ou no 'site' do município qualquer tido de procedimento no âmbito do Código dos Contratos Públicos".

"Outra imagem provocada por esta má gestão socialista é a dos trabalhadores dos estaleiros a saírem a pé de pá e picareta às costas. Era assim quando o PSD assumiu funções na Câmara de Caminha há 12 anos e parece que é assim que voltar a ser com o PS na câmara em funções há mais de um ano", apontou.

O PSD afirmou que com esta situação "revoltante e chocante" o município "regrediu no tempo" e "enxovalhou a dignidade dos trabalhadores municipais".