Ministério Público investiga alegados abusos sexuais imputados a padre de Fafe

Antigo padre de Canelas decidiu avançar com denúncia, sobre crimes que terão ocorrido há dez anos, quando percebeu que iria ser retirado da paróquia pelo bispo do Porto.

Foi a Diocese do Porto que remeteu a carta para a Procuradoria-Geral Distrital do Porto. A missiva acabou por ser reencaminhada para a secção do MP em Fafe, onde Abel Maia é padre. O processo encontrar-se-á apenas neste âmbito no MP, não estando, ao contrário do que chegou a ser noticiado, na alçada da PJ, garantiu fonte policial.

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Foi a Diocese do Porto que remeteu a carta para a Procuradoria-Geral Distrital do Porto. A missiva acabou por ser reencaminhada para a secção do MP em Fafe, onde Abel Maia é padre. O processo encontrar-se-á apenas neste âmbito no MP, não estando, ao contrário do que chegou a ser noticiado, na alçada da PJ, garantiu fonte policial.

O padre Roberto de Sousa só avançou com a denúncia quando percebeu que iria ser retirado, contra a sua vontade, da paróquia de Canelas. A carta indicará que os supostos crimes terão ocorrido há cerca de dez anos. A lei estabelece que os “crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual de menores” só prescrevem quando as vítimas tiverem 23 anos.

A denúncia, segundo noticiou o Jornal de Notícias, refere que os crimes terão ocorrido na Congregação Dehoniana de Paredes e nos seminários de Coimbra e do Funchal. Por esta razão, a Diocese do Porto também terá remetido a carta para o MP na região autónoma da Madeira.