A escalada do fanatismo terrorista

A muito antiga cidade de Peshawar é, desde há vários anos, alvo frequente dos taliban. Foi lá que estes, em 2008, atacaram um armazém da NATO e, tanto nesse como noutros anos, promoveram atentados com centenas de vítimas civis. O mais recente, com o assalto a uma escola e mais de uma centena de crianças e adolescentes mortos, mostra bem que na essência da acção dos taliban (apesar da contemporização dos que imaginavam poder negociar com eles) nada mudou. Os seus alvos são a liberdade, o conhecimento, a vida dos que lhes não são fiéis, enquanto os seus objectivos são o restabelecimento da tirania, do obscurantismo, do terror como lei do quotidiano. Escreveu-se aqui, em 2103, que, a pretexto de uma maior islamização, os paquistaneses podiam estar a caminho de uma submissão ao terror. Os tempos confirmaram-no: Paquistão e Afeganistão vêem-se cada vez mais subjugados pelo fanatismo terrorista. Se este vencer, o mundo inteiro perderá.

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A muito antiga cidade de Peshawar é, desde há vários anos, alvo frequente dos taliban. Foi lá que estes, em 2008, atacaram um armazém da NATO e, tanto nesse como noutros anos, promoveram atentados com centenas de vítimas civis. O mais recente, com o assalto a uma escola e mais de uma centena de crianças e adolescentes mortos, mostra bem que na essência da acção dos taliban (apesar da contemporização dos que imaginavam poder negociar com eles) nada mudou. Os seus alvos são a liberdade, o conhecimento, a vida dos que lhes não são fiéis, enquanto os seus objectivos são o restabelecimento da tirania, do obscurantismo, do terror como lei do quotidiano. Escreveu-se aqui, em 2103, que, a pretexto de uma maior islamização, os paquistaneses podiam estar a caminho de uma submissão ao terror. Os tempos confirmaram-no: Paquistão e Afeganistão vêem-se cada vez mais subjugados pelo fanatismo terrorista. Se este vencer, o mundo inteiro perderá.