Israelitas alvo de ataque de ácido na Cisjordânia
Palestiniano atirou substância química contra uma família, deixando feridos um homem e quatro crianças.
O autor do ataque, que terá pedido boleia à família num local onde isso é comum, foi atingido a tiro por um israelita armado que estava num outro carro, ficando ferido numa perna, em estado considerado moderado. Foi levado pelos serviços de informação interna para interrogatório.
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O autor do ataque, que terá pedido boleia à família num local onde isso é comum, foi atingido a tiro por um israelita armado que estava num outro carro, ficando ferido numa perna, em estado considerado moderado. Foi levado pelos serviços de informação interna para interrogatório.
O ataque, perto de um colonato judaico a sul de Jerusalém, segue-se à morte de um ministro palestiniano durante uma manifestação. O responsável morreu pouco depois de ter sido alvo de agressões de soldados israelitas – testemunhas falam num golpe no pescoço e outro dado com a coronha de uma arma no peito. O líder da Autoridade Palestiniana decretou três dias de luto após a morte.
Havia ainda relatos contraditório sobre o incidente na Cisjordânia: a polícia dizia que tinham sido feridos um homem e quatro crianças, o diário israelita Yedioth Ahronoth que o palestiniano tinha atacado uma mãe, as suas três filhas e uma sobrinha, antes de tentar atacar o pai da família com uma chave de fendas.
Tem havido vários ataques deste género nos últimos meses, com palestinianos a usar chaves de fendas ou facas para atacar israelitas (alguns ataques ocorreram em colonatos ou perto), ou atirando carros para cima de transeuntes, especialmente no metro de superfície em Jerusalém.
Nos últimos meses morreram dez israelitas e uma imigrante nestes ataques. A maioria dos atacantes foi morta pela polícia ou pelo exército logo a seguir ao ataque.
Por outro lado, a forte repressão e violência em protestos de palestinianos tem levado a várias mortes: 43 palestinianos morreram na Cisjordânia atingidos por soldados israelitas em situações que não eram de combate, segundo a organização israelita de defesa dos direitos humanos B’tselem.